

Em breve, o produto mais conhecido de Manhuaçu receberá uma instalação em sua homenagem, trata-se do Museu do Café. Em atendimento à indicação de emenda, o Ministério do Turismo empenhou ao Orçamento Geral da União (OGU) de 2016 um valor próximo a 460 mil reais para a construção museu. O local escolhido para a edificação do projeto é em frente ao Colégio Tiradentes e ao Hospital César Leite. Ainda não foi estabelecido uma data para início das obras, mas segundo informações da secretária de Cultura e
Turismo, Mariza Helena Klein, as obras devem começar dentro de alguns meses.
A secretária também afirma que o repasse veio através do Ministério do Turismo e foi repassado para a conta do FUMTUR, ligado a pasta da Secretaria de Cultura de Turismo de Manhuaçu. Ela esclarece que, por atuação do Congresso Nacional, o OGU tem hoje caráter impositivo, por isso a verba citada só poderá ser empregada para a construção do Museu do Café, que foi preferido a construção de um marco de boas-vindas que seria implantado na entrada da cidade.
Segundo Mariza, o espaço de exposições poderá ser utilizado para eventos educativos escolares, pesquisas, eventos das organizações que estimulam a produção do café da nossa região. Ela esclarece que a proposta da implantação do Museu do Café em Manhuaçu vem consolidar o domínio econômico na região gerado pelo cultivo do café desde séculos passados. “A economia de toda a região é marcada pela história do cultivo, colheita e exportação do café. A região vem tradicionalmente se consolidando com eventos e premiações envolvendo a produção, qualidade e a degustação do nosso café”.
Mariza Helena Klein acrescenta que o Museu proporcionará a oportunidade de expor fisicamente, ou eletronicamente, a história características, curiosidades e demais elementos que favorecem o conhecimento, a cultura e eternização da história desse produto consumido mundialmente. A secretária de Cultura elucida que a obra será elaborada com modernos e atuais conceitos de acessibilidade, sustentabilidade, a fim de proporcionar um espaço funcional, eficiente, com conforto operacional e aproveitamento energético e pluvial. Os materiais aplicados terão a função de otimizar o conforto ambiental, de iluminação, climatização, com materiais de primeira qualidade, de longa duração e fácil manutenção. “O Museu do Café será referência por contar a trajetória do grão em nossa região. Suas exposições irão abordar detalhes que vão desde o plantio até a xícara, passando pelo mercado e curiosidades do grão”, finaliza.
Danilo Alves