Nutricionista destaca a importância da boa alimentação

O dia mundial da alimentação ocorreu no dia 16/10. A data homenageia a fundação, em 16 de outubro de 1945, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO- Food and Agriculture Organization), entidade responsável por todas as questões sobre a alimentação a nível mundial. Reconhecido por mais de 150 países, o 16 de outubro é considerado importante para alertar e conscientizar a opinião pública quanto às questões globais relacionadas à nutrição e à alimentação, com destaque para a luta contra a fome, que atinge diversas populações.
Mesmo com a data estabelecida, muitas pessoas ainda desconhecem os perigos de uma alimentação inadequada. Por isso, uma alimentação saudável é muito importante para a manutenção do peso e para diminuir o risco de doenças como: desnutrição, anemia, obesidade, diabete, hipertensão e cancro entre outras, como explica nutricionista Ana Luiza Carvalho. Ela destaca “que uma vida saudável pressupõe boa alimentação, e nela incluem-se a ingestão de nutrientes de acordo com as necessidades individualizadas de cada pessoa, porém sem excessos e restrições”. “Deve-se manter sempre o equilíbrio no que ingere e, claro, no que gasta”, explica.
Todos alimentos que ingerimos refletem diretamente em nossa vida. Se tivermos bons hábitos alimentares, nosso corpo responderá com mais saúde, energia e força. Segundo a nutricionista Ana Luiza, por essas e outras razões, temos que escolher elementos que contenham os chamados nutrientes fundamentais, aqueles que nosso corpo não produz sozinho, mas são indispensáveis para viver, como as vitaminas, minerais carboidratos e alguns aminoácidos “Temos os macronutrientes, que compõe o grupo dos carboidratos, proteínas e lipídios, e os micronutrientes, que são as vitaminas e os minerais. Esses nutrientes fazem parte de alimentação equilibrada e, para que o estilo ainda seja mais saudável, esses grupos alimentares devem e podem estar inseridos em um estilo de vida saudável. É indispensável que ocorra o equilíbrio dos dois, para que a manutenção da saúde seja diária”, salienta.
Os benefícios à saúde trazidos por uma alimentação equilibrada são inúmeros: “Melhora da disposição e do humor, controle adequado do peso, intestino regulado, pele, cabelos e unhas firmes e vistosos são alguns dos exemplos que uma boa alimentação pode proporcionar”, afirma a nutricionista. Ana Luiza garante que os efeitos ruins trazidos pelo estresse, como a falta de sono e o mau humor como consequências da rotina agitada, podem certamente ser minimizados com uma boa alimentação.
Além da alimentação que inclui todos esses nutrientes, cuidados como ter uma rotina de exercícios e evitar alimentos industrializados são igualmente importantes. “Uma alimentação inadequada, por si só, já pode causar vários problemas de saúde, porém, quando aliada à maus hábitos como pouca ou nenhuma atividade física, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e excesso de peso, os prejuízos podem ser ainda maiores. Como exemplos de complicações de saúde ligadas à alimentação desequilibrada, podemos citar: diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão e câncer”, finaliza a nutricionista.
A correria do dia a dia acaba comprometendo a alimentação de muitos brasileiros. Passando muitas horas fora de casa, as pessoas acabam optando por hábitos alimentares pouco saudáveis. Na grande maioria, muitas pessoas acabam realizando combinações calóricas e deixando de lado pratos como saladas e grãos integrais. Com isso, uma alimentação feita de forma errada acaba gerando problemas de saúde. “Embora os brasileiros estejam tentando mudar os seus hábitos alimentares, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), de 2008 e 2009, a maior parte dos brasileiros tem um consumo baixo de frutas, verduras e legumes e o consumo exacerbados de produtos industrializados, que são ricos em açucares, gordura e sal. E o excesso a longo prazo pode levar a complicações ainda maiores – que já são vistas hoje em dia, como a incidência de obesidade, a maior parte da população é obesa, dentre outras doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, pressão alta e doenças cardiovasculares. Por isso, é importante conscientizar a população dos hábitos alimentares errados, porque a população brasileira tem uma má alimentação com baixo teor nutritivo”, enfatiza.
Danilo Alves