Dengue: residência no bairro São Vicente oferece risco à vizinhança
Nesse período do ano, as chuvas ocasionais trazem bastante preocupação às pessoas que vivem em lugares onde existem riscos do aparecimento do mosquito transmissor da dengue. Por mais esforço que se faça, ainda é possível encontrar pessoas que deixam vasilhas, pneus, pratinhos de plantas e sacos de lixo por todos os lados.
Com a propagação das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti – Zika vírus, febre Chikungunya e dengue, se tornou ainda mais imprescindível o combate ao mosquito. Todos sabem (ou deveriam saber) que pratinhos de planta e pneus velhos podem se tornar criadouros, mas há vários outros locais e objetos aos quais é necessário ficar atento.
No bairro São Vicente, os moradores estão incomodados com uma residência na Rua João Domingos, sem morador, com a laje completamente tomada por água da chuva que fica parada. Os moradores não conseguem ter tranquilidade, pois o local é propício para o mosquito colocar seus ovos. Em princípio, qualquer lugar que acumule água pode se tornar um “criadouro”.
A reportagem esteve no local e conversou com moradores próximos à residência. Eles demonstraram preocupação com o problema que pode afetar toda a comunidade. Quando a chuva cessa e o sol aparece, a situação complica ainda mais. O ciclo da larva para virar mosquito leva em torno de 10 dias. Se a água permanecer parada, o local pode se tornar um verdadeiro “berço” para o mosquito.
O morador vizinho da residência, Benoni da Paixão conversou com a reportagem Tribuna do Leste e disse que já fez denúncia na Vigilância Ambiental, no ESF do bairro e está aguardando a ação da do órgão competente, notificando o proprietário do imóvel.
Ele conta que fica desesperado com a situação vista por todos, mas ninguém faz absolutamente nada. Bastante ponderado, o líder comunitário reclama da falta de atenção principalmente do proprietário do imóvel. “A vida da gente não tem preço. Ao que parece, os responsáveis estão esperando que o pior aconteça para tomar providências. E, caso surja dengue aqui no bairro, pode ter certeza que o berço do mosquito é exatamente dessa casa “, desabafa Benoni da Paixão.
Vigilância Ambiental
A Vigilância Ambiental informou que já foi feito contato com o proprietário do imóvel. Ele estaria viajando e ficou estabelecido o prazo até quinta-feira, dia 1º de dezembro, para que a limpeza do local seja realizada.
O orgão informou ainda que faz o tratamento da água parada, mas a limpeza deve ser feita pelo morador ou proprietário. Caso não seja realizada, a Vigilância Sanitária é acionada e pode multar o responsável.
Eduardo Satil
