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Reunião define estratégias para melhorias no bairro Coqueiro

img-20161110-wa0025Moradores do bairro Coqueiro reuniram-se no dia 10/11, para tratar de assuntos relacionados a melhorias para a comunidade. A reunião também ficou marcada pela definição da próxima diretoria que assumirá a Associação de Moradores do bairro Coqueiro, a partir de 2017. Além disso, esteve mais uma vez em pauta a segurança pública do bairro.

Foram pontuadas metas bem conhecidas pelos moradores e entre elas a perturbação do sossego no local, que vai desde veículos automotores que usufruem de sons em decibéis além do estipulado por Lei, além de bares que ainda não se conscientizaram que o bairro é formado em sua maioria por moradores, muitos deles de longa data, que viram o local se tornar a principal avenida de Manhuaçu, como informa o presidente interino do bairro Coqueiro, Flávio Lacerda. “Foi elaborado por moradores e outras entidades, como a Polícia Militar e o Conselho de Segurança Púbica e Defesa Social de Manhuaçu (CONSEP), um abaixo-assinado que estará sendo protocolado no Ministério Público, com o objetivo de avaliar a atual situação do bairro Coqueiro acerca da perturbação do sossego. Posteriormente, estaremos reunindo com moradores e donos de bares para darmos dialogamos a respeito da altura das músicas ao vivo que estes estabelecimentos possuem. Caso não sejamos novamente atendidos vamos procurar a nova administração municipal para que, caso não haja um consenso, solicitar a intervenção dos alvarás dos estabelecimentos”, comenta.

Além da situação bares/músicas altas/moradores, outro ponto levantado por Flávio Lacerda refere-se à mobilidade urbana, tanto no Coqueiro, quanto em Manhuaçu, tendo em vista o cenário que encontramos diariamente pelas ruas da cidade. Ele afirma que o trânsito se tornou uma das maiores dores de cabeça para a população de Manhuaçu e o acúmulo de veículos nas ruas causa prejuízos, estresse, acidentes e poluição, e tende a piorar nos próximos anos, caso não sejam adotadas políticas mais eficientes. “O problema agravou-se nas últimas décadas graças à concentração de pessoas nas cidades, à falta de planejamento urbano, aos incentivos à indústria automotora, ao maior poder de consumo das famílias e o crescimento de instituições de ensino na cidade. Isso tudo provocou uma crise de mobilidade urbana, que acontece quando o município não consegue oferecer condições para que as pessoas se desloquem nas cidades”, analisa.

Flávio Lacerda elucida que os estacionamentos de Manhuaçu e Coqueiro também se encontram defasados, haja a vista a dificuldade de se encontrar vagas durante o período do dia. Essa situação se agrava nos períodos chuvosos, pois os moradores tendem a ter a mesma ideia e decidem sair com seus veículos, aumentando o contingente de veículos nas ruas e, consequentemente, inflando os estacionamentos que já não são muitos em Manhuaçu. “É necessário que o município trabalhe em cima dessas questões, oferecendo propostas para melhoria do fluxo de veículos e estacionamentos dos mesmos, como desapropriações para criar alternativas de mão e contramão, até mesmo a educação dos moradores em relação a carona solidária”.

Danilo Alves

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