Pastorais sociais realizam segundo curso de férias em Caratinga
As pastorais sociais da diocese de Caratinga, juntamente com outros organismos e instituições da cidade promovem o segundo curso de férias para educadores populares. O evento começou nessa quinta-feira, 12/01 e segue até domingo /1501, será realizado na Paroquia Santo Estevão, em Iapu (MG). O curso terá como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema será Cultivar e guardar a Criação” (Gênesis 2.15).
Padre João Batista de Oliveira, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, informa que o curso de férias é um projeto de formação popular no campo sócio-político cultural, a partir da realidade e seus desafios, à luz da Bíblia, Teologia, Pastoral e do empenho na transformação da sociedade. “É um espaço ecumênico e inter-religioso de convivência, partilha de vida, intercâmbio de experiências, celebração e compromisso. Com especial atenção aos jovens, acolhe participantes de todas as idades, em busca de maior compreensão, respeito e equidade entre mulheres e homens, no esforço para transformar as pessoas e a sociedade, na linha da justiça, solidariedade e salvaguarda do meio ambiente’, pontua.
Crescem o clamor e a mobilização por políticas econômicas, social e ecologicamente responsáveis. Movimentos sociais, universidades, escolas e igrejas apontam, com toda a clareza, que a economia está em função da reprodução da vida humana e do cuidado e preservação de toda a criação. Tornou-se clara toda a gravidade da crise ecológica, com eventos extremos: de secas, inundações. A terra não é mais capaz de recompor suas perdas causadas pela exploração dos recursos naturais não renováveis, destruição acelerada das matas, rios e oceanos e pela contaminação do ar, que colocam em cheque nosso modelo civilizatório.
Em virtude dessas questões, o Curso de Férias de 2017 irá debater o tema da Campanha da Fraternidade nos moldes de palestra, oficinas e mesas redondas para discussão e plenária. “É um curso realizado em mutirão. Pessoas, famílias, comunidades, movimentos populares e instituições educativas e religiosas colocam-se gratuitamente a serviço de sua preparação ao longo do ano e de sua realização. O curso é organizado para um grande número de participantes, e oferece, ao mesmo tempo, atenção muito pessoal a cada cursista que é acolhido em grupos menores, dentro da metodologia da educação popular, através de oficinas que combinam reflexão e criatividade, arte e celebração, vivência e compromisso”, esclarece o Pe. João Batista de Oliveira.
Danilo Alves