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Acusada de matar comerciante cumpre prisão preventiva domiciliar

A acusada de matar o comerciante Geraldo Magela, que estava presa na cadeia pública de Manhuaçu, está cumprindo prisão domiciliar desde quinta-feira, 09/02.

O juíz da Vara Criminal de Manhuaçu concedeu a prisão domiciliar já que Natália está grávida. No processo, há indicações de que a cadeia onde ela estava presa, não possui condições de oferecer o tratamento e acompanhamento necessário a uma mulher nestas condições. A decisão foi tomada com base no artigo 318, V do Código Processual Penal, que foi recentemente alterado pela Lei 13.257/16.

O crime aconteceu em dezembro de 2016, quando Natália colocou veneno de rato na cerveja de Geraldo, após discussões relacionadas a possíveis dívidas. Geraldo era proprietário no imóvel onde a mulher morava no bairro Ponte da Aldeia. Natália é ré confessa e após o crime levou o carro de Geraldo para Vila Velha – ES e retornou. Ela foi encontrada pela Polícia Civil no Hotel Nobik, no distrito de Realeza, em Manhuaçu e confessou o crime. O corpo de magela foi encontrado na sala da casa de Natália após três dias desaparecido.

Sendo assim, ficou determinado que Natália, que é ré confessa, fique sob prisão domiciliar enquanto estiver grávida.

Segundo os advogados de Natália Glauco Murad Macedo e Bruna Henrique de Souza, “houve pedido de revogação da prisão preventiva e, alternativamente, substituição por prisão domiciliar pela defesa. Apesar da Acusação ter se manifestado de forma contrária, mesmo diante de um direito líquido e certo instituído pelo Estatuto da Primeira Infância – demonstrando o fanatismo e sadismo do órgão acusador – o Juízo da 1ª Vara Criminal de Manhuaçu, em atitude acertada – o que lhe é peculiar – , e em atenção à dignidade da pessoa e à proteção ao nascituro, corajosamente concedeu a substituição da prisão convencional pela domiciliar, o que resguarda tanto o natural andamento do processo quanto os direitos da gestante. Ainda há juízes em Berlim”.

A réu continua respondendo o processo, porém agora na casa de seus pais. Ela só poderá sair de casa para realizar procedimentos relacionados à gravidez.

A audiência de instrução do processo foi agendada para o dia 21 de março de 2017.

Tribuna do Leste

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