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Câmeras de monitoramento inativas no centro da cidade

Sistema de monitoramento foi um sonho dos comerciantes e cidadãos

Os braços de sustentação instalados em alguns pontos da cidade passa a impressão de que a segurança na área central tem uma aliada singular, por meio do serviço de monitoramento de câmeras. Há alguns anos foi criada condições para que toda a área central pudesse ser monitorada por câmeras de segurança que foram adquiridas pelo Conselho Municipal de Segurança Pública (COMSEP), com recursos canalizados da própria população, a fim de fazer a “segurança” nos lugares de maior concentração de pessoas, comércio, e agências bancárias durante 24 horas.

Os equipamentos foram instalados e testados, mas nunca operacionalizados dentro dos padrões que pudessem ter qualidade na imagem capturada nos pontos observados. Sempre apresentando deficiência, dificilmente as imagens poderiam ajudar a esclarecer crimes que ocorriam na área central da cidade.

Devido à precariedade e falta de ação, o equipamento ficou abandonado no espaço e sem manutenção. A função de filmar o movimento no centro da cidade acabou na promessa de que a cidade seria “vigiada” por câmeras de monitoramento.

Comerciantes e transeuntes questionam sobre o serviço de monitoramento, já que os postes de sustentação das câmeras ainda existem nas esquinas das Ruas Leandro Gonçalves, Monsenhor Gonzalez, Praça Cordovil Pinto Coelho e esquina da Rua Amaral Franco. Eles não conseguem entender por qual motivo o sistema não funciona oferecendo o mínimo de segurança.

Promessa não sai do papel e da gaveta

A reportagem do Tribuna do Leste, percorreu os pontos à procura das câmeras e ouviu a reclamação da população, principalmente comerciantes, argumentando sobre a falta de segurança, questionando o que estaria acontecendo.

O presidente do Conselho Municipal de Segurança Pública (COMSEP), Flávio Lacerda foi contatado pela reportagem. Segundo ele, o projeto “Olho Vivo” foi lançado em parceria com os demais órgãos de Segurança Pública, Judiciário e Prefeitura. Com o passar do tempo, tudo foi se perdendo por falta de apoio e as ações acabaram inviabilizadas. O presidente do Conselho ressalta que a falta de manutenção e recursos impossibilitam que o COMSEP esteja usando o equipamento que se encontra em sistema de comodato com a PM.

Flávio Lacerda conta que as câmeras atingem 600 graus de aproximação, capacidade de giro em torno 90 graus. Ele diz que buscará meios junto a Chefe do Executivo para que aja interesse em reativar o sistema e, de repente, estender a tecnologia para os bairros mais problemáticos. “O projeto Olho Vivo é muito importante, para trazer um pouco de tranquilidade às pessoas. Queremos buscar parceiros até mesmo na esfera estadual para que as câmeras voltem a funcionar. Nos grandes centros, muitos crimes são elucidados graças às câmeras de monitoramento”, salienta Flávio Lacerda. Com as ações criminosas aumentando, o presidente do COMSEP diz que não medirá esforços para que volte a ter o mecanismo na área central, já que até agora as câmeras de monitoramento são apenas um sonho de todos os manhuaçuenses.

Eduardo Satil

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