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APAE Manhuaçu comemora o Dia da Síndrome de Down

O dia 21 de março foi inteligentemente escolhido para comemorar o Dia da Síndrome de Down porque a Síndrome  é uma alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com “3” exemplares (trissomia). Essa ideia surgiu na Down Syndrome International, pelo geneticista da Universidade de Genebra, Stylianos E. Antonorakis, e foi referendada pela Organização das Nações Unidas em seu calendário oficial, sendo comemorado pelos 193 países da ONU.

A data visa chamar a atenção especialmente das pessoas pouco informadas sobre as capacidades das pessoas com a Síndrome de Down e conscientizar a sociedade sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, o seu bem-estar e a inclusão dos portadores de Down na sociedade.

Para isso, escolas e instituições aproveitam para promover atividades, como: palestras e workshops sobre a Síndrome, peças de teatro e campeonatos esportivos com a participação de pessoas portadoras de Down e caminhadas/corridas solidárias para divulgar as campanhas de formação da criança com Síndrome de Down.

Nas apresentações realizadas pelos estudantes, na APAE, um dos destaques do evento foram os alunos portadores da Síndrome. Para a professora Rosária Gomes o desempenho dos alunos é fantástica. “Tenho uma satisfação enorme em trabalhar com estas crianças, a dedicação e concentração deles em desempenhar uma tarefa é muito grande, e, eles vibram a cada conquista e isto é muito recompensador”, frisa a professora.

Durante o evento foram apresentadas experiências familiares de superação e luta contra o preconceito, mesmo com a aceitação da sociedade nos dias de hoje, ainda existem muitas pessoas que olham as crianças com indiferença.

A Síndrome de Down não é uma doença, e não impede, de maneira nenhuma, que o indivíduo tenha uma vida social normal. Hoje em dia, por lei, a criança portadora de Down tem que ser matriculada em escola regular, junto com todas as outras crianças. Além do fato de essa convivência ser extremamente saudável para todos, é a conduta mais eficiente para o aprendizado pedagógico – que se torna um pouco mais demorado devido àquele terceiro cromossomo.

Jailton Pereira – Tribuna do Leste

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