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Associação do Bairro Santana realiza feira cultural

Para incentivar os alunos e a comunidade, a Associação de Moradores do Bairro Santana realizou no sábado (29), a primeira feira cultural. A atividade é resultado de um contínuo processo de estudo, pesquisa, incentivo, trabalho, persistência e interação dos estudantes que moram no bairro e querem participar do crescimento da comunidade.

Desde que a diretoria da Associação decidiu realizar a feira, os alunos começaram a realizar pesquisas sobre os seguintes assuntos: lixo, perigos da internet, papel, vidro, plástico, metal, material orgânico e tóxico. Os trabalhos também serviram para despertar nos moradores a vontade de serem participativos. Para isso, a feira mostrou, por exemplo, a importância de não se jogar lixo em qualquer lugar para manter o bairro aconchegante para se viver.

A presidente da Associação de Moradores, Eva Lúcia Juvenato explica que a ideia de fazer a feira surgiu a partir do momento em que percebeu, por meio de um diagnóstico, a falta de informação dos alunos, que não sabiam dos problemas existentes em sua comunidade. “Nossa Feira Cultural possui grandes objetivos: oportunizar os alunos a colocar em prática o conteúdo teórico discutido nas aulas como questões ambientais, doenças existentes e como evitá-las, além de compartilhar com a população toda essa aprendizagem cultural e incentivar o hábito da boa leitura”, diz a presidente.

Segundo ela, com relação à saúde, os casos de sífilis estão bem acentuados na comunidade. No trabalho conjunto com a equipe do ESF percebeu-se que a sífilis tem avançado. “Os inúmeros casos foram descobertos, por meio de um diagnóstico realizado pelos profissionais da área de saúde, e isso trouxe preocupação”, conta.

Para enfermeira chefe do ESF do Bairro Santana, Daniela Lima Viana, a abordagem desse assunto foi fundamental para despertar a importância do trabalho de prevenção.

Daniela Lima explica que o município tem intensificado as ações no combate à sífilis, que é uma doença prevê nível e curável. Segundo ela, são muitos casos existentes no município, mas no bairro o trabalho realizado tem reduzido o número dos casos. A orientação tem sido de maneira sistemática, sobretudo para que os adolescentes e jovens tenham atenção para a prevenção. “Fazemos o trabalho nas casas, nas praças, nas escolas e diariamente no ESF. Queremos que todos tenham saúde. Esse envolvimento da comunidade é fundamental”, destaca Daniela Lima Viana.

Eduardo Satil – Tribuna do Leste

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