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Soldado da PM mata a namorada, a sogra, a mãe e se suicida

Namorada também era soldado da PM. Ambos faziam um curso em Divinópolis

WhatsApp Image 2017-08-12 at 2.58.48 PM (2)Um soldado da Polícia Militar matou a namorada, a sogra, a própria mãe e cometeu suicídio, na noite dessa sexta-feira. De acordo com os primeiros levantamentos feitos pela Polícia Militar, Igor Quintão Vieira, de 23 anos, matou a mulher, que também é soldado da PM e a mãe dela, em Divinópolis, no Centro-Oeste do estado. As informações dão conta de que os dois tinham iniciado um relacionamento há pouco e faziam um curso juntos na cidade. Já a mãe dele, Eloiza Santa Quintão Vieira, de 48 anos foi morta em Rio Pomba, na Zona da Mata, onde o soldado se matou em seguida.

De acordo com o capitão Leonardo Tagliate, comandante da 293ª Companhia do 21º Batalhão da PM, unidade que faz o policiamento em Rio Pomba, a corporação foi chamada após parentes encontrarem mãe e filho deitados na cama, sendo que o militar segurava um revólver calibre 38. Tagliate disse que cada um foi atingido por um disparo. “Inicialmente, o que dá para entender da cena é que o militar teria matado a mãe e cometido o auto-extermínio em seguida”, diz o capitão.

A investigação terá como objetivo descobrir se o tiro realmente partiu da mão do militar, se havia uma terceira pessoa na cena do crime ou até mesmo se a dinâmica foi diferente apenas com os dois dentro de casa. Ainda segundo o capitão Tagliate, o soldado da PM servia em Belo Horizonte e tinha ido à casa da mãe, que mora em Rio Pomba.

Atualmente, ele fazia o curso da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos, que fica na Academia da Polícia Militar, no Bairro Prado, Oeste de BH, e por isso não estava atuando no serviço operacional. Ele já tinha atuado no 22º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento de parte da zona sul da capital mineira.

De acordo com a PM, parentes não informaram nenhum problema prévio entre mãe e filho e colegas de turma do futuro sargento também foram consultados, não destacando nenhum tipo de problema do soldado que pudesse ter motivado o crime.

A Polícia Civil informou que a previsão é que o laudo da perícia seja divulgado em um prazo médio de 30 dias e as investigações já iniciaram.

Aguarde mais informações

Fonte: Estado de Minas –  Guilherme Paranaiba , Fernanda Borges

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