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Vigilância Ambiental e Polícia recolhem animais soltos próximo às rodovias

Devido a sequência de acidentes registrados, um assunto tomou notoriedade na região são os animais soltos próximos às rodovias, principalmente cavalos e bois.

O tema chegou a ser discutido na reunião da Câmara dos Vereadores no dia 31 de agosto e contou com a presença da coordenadora da Vigilância Ambiental, Emilce Estanislau, que falou aos vereadores quanto aos cavalos soltos nas ruas e rodovias.

Na Câmara, Emilce Estanislau explicou o trabalho da equipe no recolhimento dos cavalos soltos e falou sobre a próxima etapa que é a apreensão e colocação de chip eletrônico nos animais. “Viemos apresentar o que tem sido feito pelo setor. O trabalho não está parado. Fazemos recolhimento quase todos os dias que, infelizmente, tem sido ineficiente no sentido de ser resolutivo, porque nós capturamos o animal, tentamos identificar o proprietário, fazemos a chipagem, e o levamos para o Parque de Exposição onde é ideal para o tratamento. Mas lá é furtado e em seguida volta para as ruas, então é isto que tem trazido inquietação para nós e acaba resultando em acidentes. Temos muita dificuldade em identificar o dono e responsabilizá-lo, porque muitas das vezes são menores de idade. A nossa equipe também recebe ameaças na execução do trabalho”, detalhou Emilce.

A coordenadora da Vigilância Ambiental explicou que é necessário envolver outros órgãos e entidades a fim de contribuir, pois não é um problema somente da vigilância.  “Todas as sugestões dadas pelos vereadores e pelos cidadãos são sempre válidas até mesmo para aumentar o valor da multa e a envolver todos os setores competentes. Vamos discutir e levar essas questões à administração municipal que está em busca de um local mais afastado para deixar o animal a fim de dificultar o furto e a soltura do mesmo”, acrescentou.

Procurada por nossa reportagem, Emilce completou que existe uma lei municipal que proíbe a criação de animais na área urbana do município. “Vale ressaltar que todo esse trabalho é realizado em conjunto com a Polícia que nos garante a integridade durante o exercício da nossa função. Nossa primeira medida após o recolhimento do animal é tentar identificar o seu proprietário, mas esbarramos numa barreira, quando estes são localizados, muitas vezes são menores sem as mínimas condições de cuidar de um animal, as vezes usam o animal para brincar e depois o soltam onde eles estiverem, isto quando eles não são abandonados porque se feriram”, comenta.

Uma saída emergencial foi o cadastramento de depositários fiéis. “A nossa maior dificuldade era conseguir um local seguro, com abrigo, água, alimentação e fora da cidade para estes animais, visto que, todos os locais anteriores não ofereciam segurança, ora os animais eram furtados e soltos novamente, ora os proprietários iam até o local e ameaçavam os funcionários e os faziam entregar o animal. Agora encontramos depositários fies, pessoas idôneas, que se dispuseram a aceitar esses animais, que a partir do momento que o proprietário não for localizado ou não procurar pelo animal, ele será doado ao depositário”, completa Emilce.

Neste primeiro momento o recolhimento de animais continua apenas de 7:00 às 17:00 horas, através do número 3332 3534, de segunda à sexta-feira. “Como não temos equipes suficiente para atender à população durante a noite e finais de semanas, estamos recolhendo apenas durante o dia, nos dias de semana, mesmo assim as pessoas podem ligar para a Polícia Militar através do 190 ou para a Polícia Rodoviária Federal no 191, caso o animal esteva em umas de nossas BRs”, finaliza Emilce.

Jailton Pereira – Tribuna do Leste

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