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Padre Júlio Pessoa recebe medalha Papa Pacificador João XXIII

A Agência de Desenvolvimento Econômico e Social do Caparaó (ADESC) promoveu homenagem ao Padre Júlio Pessoa Franco na noite do dia 16 de outubro, com a entrega da Medalha Papa Pacificador João XXIII. O evento contou com autoridades e empresários de diversos segmentos de toda região. Reconhecido pelo trabalho empreendedor na comunicação e na evangelização em mais de 60 anos residindo em Manhuaçu, Padre Júlio é um exemplo de fé, dedicação e serviço à obra de Deus.

Logo na abertura da reunião, o Presidente da ADESC, André Farrath, manifestou sua alegria pela homenagem e carinho dos convidados e amigos ao Padre Júlio, frisando que “me sinto honrado por ter a oportunidade de entregarmos essa homenagem. O Padre Júlio é insubstituível, sua obra é reconhecida por todos e deveria ser mais valorizada. O que a ADESC está fazendo é justiça com esse homem de Deus, que tanto fez por Manhuaçu”.

O jornalista Sebastião Fernandes foi o responsável por apresentar a história de vida do homenageado. “Quando o nome do Padre Júlio Pessoa Franco surgiu para ser homenageado pela ADESC a sua aprovação foi unânime e muito aplaudida. Isso porque o Padre Júlio é nos dias de hoje, sob a ótica do contexto social, a maior personalidade viva de Manhuaçu. Não afirmo isso por lisonja ou porque sou seu amigo e admirador ao longo de 45 anos, mas, porque todos os testemunhos confirmam esta afirmativa, não há no momento nenhum nome que possa sobrepor ao dele quando o assunto é dedicação ao serviço da religião cristã e de luta em prol da comunidade de Manhuaçu”, ressaltou.

Trajetória

Padre Júlio nasceu na zona rural de São Gotardo, Minas Gerais, mais precisamente na fazenda Serrinha, em 11 de setembro de 1930. Filho de Marinha Pessoa Franco e Rivalino de Mello Franco, teve treze irmãos, sendo seis homens e sete mulheres. Fez o Curso Fundamental em São Gotardo, no Grupo Escolar Afonso Pena e o Ginasial no Seminário Apostólico de Manhumirim.

Em 1951, iniciou no Curso de Filosofia: 1º ano – no Seminário Coração Eucarístico de Belo Horizonte; 2º ano – Seminário São Rafael, de Dores do Indaiá e 3º ano – Seminário Apostólico de Manhumirim. Ordenado em 1948, entrou para o noviciado em 16 de janeiro de 1949, na cidade de Manhumirim. Em 17 de janeiro de 1950, fez a sua primeira profissão religiosa e, em 19 de dezembro de 1954, fez a sua Profissão Perpétua.  No dia 5 de janeiro de 1958, foi elevado a Diácono, pelo Bispo Diocesano Dom José Eugênio Corrêa e, naquele mesmo ano, a Presbítero.

Depoimentos

O membro da Academia de Letras, Dr. Paulo Roberto de Magalhães Alves, destacou o reconhecimento justo ao Padre Júlio Pessoa Franco. “Ele é uma figura ímpar aqui da cidade. Não existe outra pessoa com o gabarito do Padre Júlio em nosso município nesse segmento. Foi uma satisfação ver esse reconhecimento”, pontuou.

O empresário José Dornelas (Dezinho) falou que o Grupo Em Vida esteve presente para agradecer o trabalho do Padre Júlio. “É um homem de caráter, sério, que fez tanto por Manhuaçu. Eu fico muito feliz e emocionado por participar desse momento”.

Padre Júlio Pessoa Franco agradeceu a presença de amigos, antigos colaboradores e agradeceu a ADESC. Em sua humildade característica, ele classificou como “algumas palavras elogiosas e, até mesmo, um pouco exageradas, talvez. Afinal de contas, procurando retratar o entusiasmo que sempre tive em ser útil à comunidade e ao povo bom de Manhuaçu e região, que merece tudo e muito mais. Lógico que, do alto dos meus 87 anos, isso me dá ânimo para fazer o que for possível em benefício da comunidade”.

O juiz de Direito, Dr. Valteir José da Silva, reconheceu os relevantes serviços do Padre Júlio à frente da Igreja Católica, mas também empreendeu na comunicação, enxergando à frente de seu tempo, colocando os meios de comunicação a serviço da fé e da mensagem de Deus.

A cerimônia contou com a presença também o vereador Giovani Mageste Hott, o Comandante do Pelotão do Corpo de Bombeiros Tenente Flávio Mota e o Comandante da 272ª Companhia da Polícia Militar Capitão César Freitas.

Carlos Henrique Cruz – Jailton Pereira

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