A falta de iluminação pública em pelo menos quatro ruas no Bairro Engenho da Serra tem preocupado os moradores, que se sentem inseguros devido à escuridão. Todos os locais estão sem iluminação há 30 dias. Eles afirmam que já entraram em contato com a empresa responsável pela manutenção e troca de lâmpadas queimadas, mas, nada foi feito até agora.
Para passar nos locais desprovidos de iluminação, os moradores estão utilizando a lanterna do telefone celular, a fim de evitar que tropecem ou até mesmo venham deparar com pessoas estranhas, que aproveitam da escuridão para ficarem aguardando uma oportunidade e realizar abordagens a transeuntes.
O presidente da Associação de Moradores do Bairro Engenho da Serra, Nelcy Alves “Teté” disse que já fez várias cobranças à empreiteira, envio de mensagens, fotos mostrando a precariedade das ruas Cândido Cerqueira, Beco do Wantuil, José Felício Gomes, professor Silas Heringer sem a iluminação e, por reiteradas vezes falou sobre a insegurança dos moradores.
O pedido feito através da associação à empreiteira, que alega não saber quais são as ruas que estão com a falta de iluminação pública. Segundo ele, pessoas idosas, crianças passam nesses locais para chegarem às residências e, se arriscam serem abordadas e terem seus bens levados.
Um morador que pediu anonimato, disse que a falta de iluminação tem ajudado na prática de atos praticados por delinquentes, que ficam o tempo todo nas proximidades das casas, ou simplesmente olhando o movimento e estudando como agir. Outros moradores contestam a falha da empresa responsável, que não oferece um serviço de qualidade à população e, já que pagam a taxa de iluminação pública inclusa na conta de energia elétrica, torna-se um desrespeito grandioso às famílias que residem no bairro.
O presidente da Associação Nelcy Alves, afirmou à reportagem que está cansado de esperar por parte da empresa um posicionamento, diante do quadro agravante das ruas. Revoltado com o descaso, Nelcy Alves “Teté”, ressalta a necessidade de os moradores entrarem em ação, irem à prefeitura para uma reclamação conjunta e pedir que não haja a renovação de contrato de prestação de serviços pela empresa. “Enquanto o serviço não for realizado, na condição de líder do bairro estarei cobrando do Executivo. Se ficarem calados, estarei levando essa situação ao conhecimento do Ministério Público Estadual, para interferir até mesmo num possível processo de licitação”, relata o presidente Nelcy Alves.
Eduardo Satil – Tribuna do Leste
