Uma reunião realizada em Belo Horizonte, firmou um acordo entre o Sevor (Serviço Voluntário de Resgate) e demais grupos de resgate que atuam em Minas Gerais com o Corpo de Bombeiros Militar. O acordo permite que as entidades que atuam de forma voluntária continuem prestando serviços enquanto se adequam às novas exigências estabelecidas por uma portaria baixada em 2018 e que passa a valer a partir de agora.
No último dia 2, os socorristas anunciaram que as atividades estavam suspensas, pois a portaria do Bombeiro Militar exigia adequações que não poderiam ser cumpridas no momento e, caso eles saíssem às ruas para atenderem chamados, estaria sujeitos a multa e interdição.
De acordo com a presidente do grupamento Anjos de Resgate, de Santa Bárbara do Leste, Viviane Mota, os socorristas ainda terão que se submeter a treinamento oferecido pelo Bombeiro Militar, adotar nova nomenclatura (de bombeiro voluntário para socorrista), novo fardamento, adequação das instalações físicas e veículos, entre outras normas. Mas, tudo isso, mantendo suas atividades.
Segundo os bombeiros militares, o objetivo da portaria é organizar, padronizar e regular a atuação das atividades auxiliares na formação profissional, com grade curricular mínima para garantir atuação de boa qualidade destes profissionais.