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Comunidade Terapêutica alerta para golpes praticados em nome da instituição

Uma situação vem deixando os membros da Comunidade Terapêutica Santa Mãe da Providência preocupados. Trata-se de pessoas que utilizam o nome da instituição para obter recursos em benefícios próprios. Os falsos profissionais da instituição vendem balas e canetas sob a perspectiva que o comprador está contribuindo para a causa da instituição – que ajuda dependentes químicos a se recuperam do vício. As denúncias feitas a instituição dão conta que os farsantes agem em locais mais movimentados da cidade, incluindo o centro de Manhuaçu.

O segundo diretor da Comunidade Terapêutica, Júlio Vilaça, disse que não é a primeira vez que o assunto chega ao conhecimento dos profissionais que integram a instituição, justamente pela posição de respeito que ela conquistou e tem junto a sociedade. “Sempre procuramos orientar as pessoas em relação as doações. Mas, de tempos em tempos, aparecem outras pessoas aplicando determinados golpes e utilizando o nome da instituição”, alerta.

Júlio Vilaça esclarece que a Comunidade Terapêutica Santa Mãe da Providência não realiza o tipo de abordagem praticada pelos impostores, ou seja, não existem indivíduos pertencentes a entidade que “vendem” materiais para angariar fundos em prol da instituição, a não ser para benefício próprio. Ele explica que quando uma pessoa se dispõe a ser doador da entidade, é realizado um cadastro com os dados do cidadã(o) e um funcionário – devidamente identificado com uniforme e crachá da instituição, faz o recolhimento das doações. “Esse recebimento é passado para nossa tesouraria e devidamente depositado em conta para que possamos custear as despesas da Comunidade”, relata.

Portanto, o segundo diretor da Comunidade Terapêutica alerta as pessoas de bem, que conhecem o trabalho praticado pela instituição e desejam ajudar pessoas que estão imersas no vício das drogas, a denunciar os indivíduos que agem de forma errônea em nome da instituição. Para isso, ele aconselha que chamem a polícia e repassem as informações necessárias para identificar as pessoas que agem de forma desleal – atrapalhando o trabalho da entidade e tirando o dinheiro de pessoas honestas que se mostram solidárias a causa da instituição. “Deixo esse aviso para que as pessoas fiquem bem atentas com relação a isso. Nós mantemos a Comunidade Terapêutica com muita dificuldade e isso é de conhecimento da população. E o tipo de trabalho, de sair vendendo balas, canetas, nós não fazemos e nunca fizemos”, finaliza.

Danilo Alves – Tribuna do Leste

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