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Núcleo Regional do Hemominas comemora ótimos resultados em 2019

Fundado no ano de 1992, o Hemonúcleo da Fundação Hemominas de Manhuaçu tem garantido desde então uma melhoria significativa dos serviços hemoterápicos e hematológicos na região, ou seja, tratamentos que dependem de sangue, e assim garantindo também uma melhor qualidade de vida aos pacientes com hemofilia e doença falciforme que contam com acompanhamento e tratamento próximo de suas residências. Essa conquista se tornou ainda mais importante quando da inauguração da sua sede própria, em 04/11/2005. Hoje, a unidade que funciona próximo ao Hospital Cesar Leite, na rua Frederico Dolabela, possui estrutura para coletar 600 bolsas de sangue por mês e o ambulatório realiza atendimento aos pacientes com coagulopatias e hemoglobinopatias.

Atualmente o Hemonúcleo é responsável pelo fornecimento de componentes de sangue à microrregião de Manhuaçu e entorno, o que corresponde a 12 municípios, sendo oito agências Transfusionais e sete Assistências Hemoterápicas. Possui 45,2 mil doadores cadastrados que sustentam a demanda em seu ambulatório e nos estabelecimentos de saúde que contratam os serviços da Hemominas. Com essa estrutura e uma equipe técnica muito qualificada, o Hemonúcleo de Manhuaçu encerra o ano de 2019 comemorando ótimos resultados. “Temos que agradecer nossos doadores de sangue pelo empenho em salvar vidas. Temos orgulho de dizer que nos hospitais da região a gente nunca teve um cancelamento de procedimento por falta de sangue. Isso é graças a essa ação voluntária das pessoas que a cada ano fortalecem o nosso trabalho aqui no Hemonúcleo. Em 2019 obtivemos ótimos resultados e isso é, sim, motivo de comemoração e gratidão”, comemorou Dr. Jadilson Wagner Silva do Carmo, coordenador.

Dr. Jadilson Wagner Silva do Carmo é o coordenador do Hemonúcleo de Manhuaçu

A Fundação Hemominas adota como critérios básicos para avaliar quem se encontra ou não apto a doar sangue, visando à proteção e segurança de doadores e receptores. Existe todo um processo de triagem onde o candidato é entrevistado por um profissional de saúde, que faz algumas perguntas de caráter pessoal e íntimo. As informações prestadas são mantidas em rigoroso sigilo. A Hemominas não discrimina ninguém, mas existem doenças que podem ser transmitidas pelo sangue e que, às vezes, não podem ser totalmente evitadas com a realização dos exames laboratoriais de triagem do sangue, já que existe um período no qual as infecções nem sempre são detectadas nos exames.

Além da coleta de sangue de todos os tipos, o Hemonúcleo de Manhuaçu cadastra, também, candidatos à doação de medula óssea e tem atualmente seis mil candidatos cadastrados. “Também comemoramos um crescimento no número de pessoas que se cadastraram para serem doadoras de Medula Óssea. Esses integram o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), ligado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca), que é responsável pelo cadastro de doadores de todo o país e, ainda, pela procura de um doador em bancos internacionais, quando necessário”, destacou o médico.

O hábito de doar sangue requer responsabilidade, compromisso e, principalmente, solidariedade – qualidades que já nascem com a pessoa ou que podem ser cultivadas desde a infância e mesmo despertadas pelo exemplo alheio. Ou quando a necessidade bate à porta. O ato traz benefícios para todos: hospitais, pacientes, Hemominas e sociedade, além de dar mais segurança ao cidadão que, a qualquer momento, pode necessitar do procedimento transfusional. E quem não pode doar, também pode dar sua contribuição, conscientizando outras pessoas sobre a importância e necessidade desse nobre gesto.

Klayrton de Souza

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