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Chuva forte provoca alagamentos em Manhuaçu

Confira a cobertura completa do Jornal Tribuna do Leste nesta quinta-feira (13)

➡Defesa Civil alerta situação de moradores das áreas ribeirinhas (11h14)

➡ Grupo de Gerenciamento de Crise se reúne para elaborar medidas de prevenção (11h24)

➡ Situação da ponte na Rua Luiz Cerqueira (13h21)

➡ Nova cheia do Rio Manhuaçu já atinge ruas em alguns pontos da cidade (13h21)

➡ PM realiza patrulhamento alertando a comunidade (13h33)

➡ Moradores da região ribeirinha começam retirar móveis (13h42)

➡ Comerciantes preocupados com a cheia do Rio Manhuaçu (13h51)

➡ Baixada: Rua Melo Viana já é um dos pontos de alagamento (14h25)

➡ Defesa Civil apresenta balanço das ações nesta quinta-feira (18h16)

 

Novamente as águas do Rio Manhuaçu saíram de seu curso. As chuvas, desde a madrugada de quinta-feira, 13, elevaram o nível do rio e atingiram casas, comércios e ruas da cidade. De acordo com o monitoramento da Defesa Civil, a previsão para quinta-feira era de chuvas de 25mm. Entretanto, em poucas horas essa previsão se transformou em 70mm de chuvas na região. O rio, que já se encontrava acima do seu nível normal, recebeu águas de suas cabeceiras, tanto Luisburgo, quanto São João do Manhuaçu e subiu durante todo o dia.

Com a maior intensidade das chuvas desde a madrugada desta quinta-feira, 13/02, nova reunião foi realizada no Gabinete da Prefeitura de Manhuaçu pelo Grupo de Gerenciamento de Crise, que contou com a participação da Prefeita Cici Magalhães, Defesa Civil Estadual e Municipal, Polícia Militar, Bombeiros e secretariado municipal para a definição de novos planos de emergência para proteger a população de ocorrências como inundação e deslizamentos. A Defesa Civil alerta para a previsão de mais chuvas neste final de semana. A recomendação é que moradores de áreas ribeirinhas e de áreas de risco retirem os pertences de casa e procurem abrigo. Em caso de inundação solicita-se informar aos bombeiros e à Polícia Militar. “Estamos auxiliando na coordenação dos trabalhos. É importante lembrar que o rio ainda não voltou para o seu nível normal e ainda está fora da calha. E essa situação, obviamente, gera uma enchente porque o rio quando enche chega na borda e quando alaga ele transborda. E com as chuvas vindo inclusive das cabeceiras – Luisburgo e Ponte do Silva, alguns alagamentos nas áreas mais baixas ocorreram em Manhuaçu”, disse a Técnica em Defesa Civil, Vininha Nacif. O coordenador do Grupo de Gerenciamento de Crise, Capitão Firme reiterou que ocorreu o monitoramento do rio e dos bairros onde há maior risco de inundação. A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estarão nas ruas para dar apoio imediato quando necessário a todas as pessoas”, complementou.

Entre os pontos definidos na reunião, também constaram o estabelecimento de comunicados oficiais para a população, visando minimizar efeitos das notícias falsas propagadas na internet (fake news), a definição de locais de abrigo, telefones disponíveis para contato da população, operações e vistorias nas áreas de risco, interatividade entre os setores que atuam nesta frente de trabalho e proteção às vidas humanas, mobilização dos agentes de Saúde e a devida estruturação das unidades de apoio, entre outras questões. De acordo com Tenente Flávio Mota, Comandante da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros de Manhuaçu, a população deve buscar se informar através de canais oficiais dos órgãos competentes para que não leiam notícias cuja veracidade não se pode identificar através de uma fonte oficial, e, consequentemente não entrem em pânico por algo que pode não acontecer – como é o caso de comparar os alagamento de quinta-feira com a enchente do dia 25 de janeiro. Flávio Mota salientou que a população pode entrar em contato pelos seguintes números de emergência: 193 (Bombeiros) 190 (Polícia Militar) e 3339 2713 e 3339 2714 (Defesa Civil/ Gabinete).

População preocupada
A reportagem foi até o distrito de Ponte do Silva, no qual os primeiros indicativos das cheias das águas começavam a aparecer. A moradora Shirley Maria comentou que ao primeiro sinal de uma possível cheia na rua aonde morava, ela tratou de retirar os imóveis de sua casa, tendo em vista que, na enchente ocorrida em janeiro, nem mesmo a locomoção dos bens para o segundo andar da casa aonde morava foi suficiente para livra-los da força das águas. “Mas dessa vez eu não esperei. Quando percebi que a minha rua ficaria alagada retirei todos os móveis que sobraram de dentro de casa”, salientou

Preocupados com a rápida cheia do rio Manhuaçu e o consequentemente alagamento da rua, alguns comerciantes da Luiz Cerqueira fizeram a retiradas dos imóveis e bens materiais – exemplo a citarem: uma locadora de filmes e uma autoescola fizeram a retirada dos objetos antes que as cheias do rio chegassem novamente aos estabelecimentos. A dona de um estabelecimento de carnes, Diana, também realizava a retirada dos bens, quando foi abordada por nossa reportagem. “Estou fazendo a retirada porque o medo é grande uma enchente do mesmo nível da que aconteceu no mês passado. Aluguei um caminhão para recolher os materiais mais pesados, mas o veículo acabou quebrando”, disse.

Auxílio da Polícia Militar
Viaturas da Polícia Militar efetuaram patrulhamento com sirenes acionadas, alertando a comunidade quanto ao risco de inundação em Manhuaçu. Segundo a assessora de Comunicação do 11º Batalhão, Tenente Suelen, a ação ocorreu buscou orientar a população a retirar os seus pertences das casas mais baixas e das áreas comércios mais próximos ao rio Manhuaçu. “Tentamos fazer a prevenção a população para que os prejuízos fossem evitados”, disse.

Prejuízos
Até o fechamento da edição, constatamos a interdição de um trecho da Rodovia dos Estudantes, na entrada de Vila Formosa.
A situação da ponte da Vila Cachoeirinha que continua da mesma forma, ou seja, intransitável, e cheias em Vila Deolinda, Abre Campo, Matipó, São João do Manhuaçu, além de diversos trechos de Manhuaçu.

Danilo Alves / João Vitor Nunes / Jailton Pereira / Klayrton de Souza

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