DestaqueSaúde

Aumento de casos de dengue no Estado desperta preocupação

É público e notório que a grande preocupação das autoridades de saúde pública do mundo é com a pandemia de coronavírus. Claro que isso se explica quando se recorre ao número de infectados e de pessoas que perderam a vida em virtude da doença. Mas esses dados alarmantes não podem fazer com que as pessoas esqueçam de outro problema de saúde pública que também é preocupante, a dengue.

Só em Minas Gerais, segundo o novo balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde na terça feira, 24, já são 35.639 prováveis da virose.

Em comparação ao levantamento da semana passada, houve aumento de 4.910 diagnósticos no Estado.

Aqui em Manhuaçu as autoridades sanitárias continuam atentas a esse risco de proliferação da doença. “Também é o momento de ter um olhar especial para o Aedes Aegypti que é o mosquito transmissor de doenças como a dengue, febre chikungunya e Zika. Diante do isolamento social que estamos vivendo é necessário que estejamos com os olhos atentos para o nosso lar. Estamos vindo de um período chuvoso e por isso devemos estar vigilantes para que não haja acúmulo de água em calhas, recipientes abandonados no nosso quintal, enfim, verificar todas as possibilidades de foco do mosquito”, alertou Lorena Gonçalves, coordenadora da Vigilância e Saúde de Manhuaçu.

Alguns sintomas da dengue são similares aos do coronavírus. “Febre e dores no corpo são sintomas comuns às duas doenças, mas isso, claro, não significa que todos são sintomas para o Covid-19. Os principais sintomas nesse caso são respiratórios, mas é importante reforçar que nós podemos ter outras doenças e que a gente precisar ter um olhar para nossa saúde como um todo”, destacou Lorena, acrescentando que os agentes de endemias de Manhuaçu continuem atentos no combate ao Aedes Aegypti. “Temos uma equipe atuando nesse sentido e todo o morador do município que achar que tem algum foco na sua residência ou nas proximidades, pode e deve manter contato com a Vigilância Ambiental e solicitar a presença da equipe”, finalizou.

Até o momento, foram confirmadas duas mortes pela doença no estado, sendo uma no Vale do Jequitinhonha e outra no Triângulo Mineiro. Outras dezessete mortes estão sob investigação.

Com relação à febre chikungunya, também causada pela picada do mosquito Aedes Aegypti, foram registrados 646 casos até o momento. Já com relação à zika, foram registrados 244 casos prováveis, sendo 26 em gestantes. Em comparação ao último balanço, do dia 17 deste mês, há 38 novos registros prováveis.

Klayrton de Souza

Comentários

Mostrar mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo