O Dia Nacional do Livro é comemorado anualmente em 29 de outubro.
A data celebra uma das invenções mais enriquecedoras do ser humano. O livro pode ser uma fonte inesgotável de conhecimento, transportando os leitores para os lugares mais espetaculares da imaginação humana, além de informar e ajudar a diversificar o vocabulário das pessoas.
Nossa reportagem conversou com a Bibliotecária Ilza Carla Pinel, que destaca o funcionamento da Biblioteca Municipal de Manhuaçu e fala sobre os projetos da instituição para o ano de 2022.
HISTÓRIA DO LIVRO
Desde o surgimento do alfabeto, os povos da antiguidade escreviam em pedras ou em placas de argila. A técnica foi inovada e surgiram os papiros por volta de 3 mil anos antes de Cristo, no Egito Antigo.
Depois do papiro, vieram os pergaminhos, os quais possuíam mais resistência, o que facilitou o acesso aos textos.
Na Idade Média, os monges copistas eram pessoas destinadas a fazer a cópia das obras, geralmente de caráter religioso.
Vale frisar que, nessa época, poucas pessoas tinham acesso aos livros e ao conhecimento. Somente homens da Igreja ou nobres podiam aceder a esses bens, considerados por muitos como objetos de salvação.
No século XV, o inventor e gráfico alemão Johannes Gutenberg(1398-1468) revolucionou a história do livro.
Ao introduzir a técnica da prensa móvel (tipográfica), já descoberta na China anteriormente, Gutemberg permitiu a reprodução de cópias e a popularização do livro.
Fica claro perceber que desde sempre as civilizações possuíam o intuito de guardar o conhecimento e passá-lo de geração em geração.
Assim, a partir do século XX, vimos surgir outros suportes para os livros como os audiolivros, e-books, etc.