No mercado, a variedade é grande e, na hora de usar, as dúvidas também são muitas, a principal delas, é claro, diz respeito à utilização para afastar o mosquito Aedes aegyti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, sendo uma importante medida de proteção individual.
Para garantir o uso correto do produto, é preciso prestar atenção às orientações do rótulo e, principalmente, se o produto é aprovado pela Anvisa. No Brasil, há mais de cem produtos registrados como repelentes para a pele, todos com eficácia comprovada para ação em mosquito da espécie Aedes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a utilização de repelentes à base de DEET, IR 3535 e Icaridina, que podem ter tempo estimado de duração. Ainda não existe nenhum produto ou medicamento “natural” com eficácia comprovada para uso na proteção contra o mosquito disponível no mercado.
A aplicação do repelente deve ser feita nas partes do corpo que ficarão expostas, evitando as regiões próximas da boca, olhos, nariz, ou ainda sobre ferimentos. No caso das crianças, não é indicado que o produto seja aplicado nas mãos. O tempo de ação varia de acordo com cada produto e, por isso, é fundamental a leitura do rótulo. A utilização do produto deve ser feita conforme a orientação do fabricante.
Mas contra o Aedes aegypti, a principal arma continua sendo a mobilização da sociedade: eliminar os possíveis focos do mosquito, impedindo o acúmulo de água parada, é a medida a ser adotada por todos. Verifique vasos de planta, ralos, o seu quintal, a caixa d’água, sem se esquecer do reservatório atrás da geladeira e do ar-condicionado. A Dengue, a Zika e a Chikinguya são doenças graves e podem até matar. Não deixe água parada!