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Reflexão: Corpus Christi recorda origem da solenidade e centralidade da Eucaristia

A Igreja Católica segue refletindo sobre o mistério da Eucaristia, tema central da recente celebração de Corpus Christi, realizada na quinta-feira, 19 de junho. A solenidade teve origem em 1258, na Bélgica, a partir da iniciativa de Juliana de Mont Cornillon, na cidade de Liège. Em 1264, o Papa Urbano IV oficializou a festa para toda a Igreja por meio de uma bula papal, definindo a quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade como data litúrgica da celebração.

A solenidade é composta por três momentos principais: a missa, a procissão e a adoração ao Santíssimo Sacramento. No Brasil, é tradição a confecção de tapetes ao longo do percurso da procissão. Os desenhos, feitos com materiais como serragem, pedras coloridas, borra de café, flores, areia e sal, expressam temas ligados à Eucaristia e refletem o envolvimento das comunidades locais.

O Concílio Vaticano II abordou o tema da Eucaristia em documentos oficiais da Igreja, como as constituições dogmáticas Lumen Gentium e Sacrosanctum Concilium. A Eucaristia é apresentada como fonte e ápice da vida cristã, sendo a presença real de Cristo na comunidade reunida em celebração. Ela é compreendida como memorial do sacrifício de Cristo, tornando presente sua paixão, morte e ressurreição em cada missa.

A participação eucarística conduz os fiéis à unidade com Cristo e com a comunidade, enviando-os em missão. A vivência da comunhão se estende à prática da fé no cotidiano, especialmente no serviço ao próximo.

Para os missionários sacramentinos de Nossa Senhora, a Eucaristia é o centro do carisma e da missão. A congregação tem por vocação eucaristizar o mundo, levando a espiritualidade eucarística para além da liturgia, inserindo-a nas diversas dimensões da vida.

Padre Mundinho, sacerdote sacramentino, concluiu sua mensagem com votos de perseverança na missão eucarística da Igreja.

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