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12ª Região da PM registra queda de 88% nos crimes violentos contra o patrimônio

Dados mostram reduções históricas na criminalidade em 97 municípios da região

O Comando da 12ª Região de Polícia Militar divulgou os indicadores de criminalidade referentes ao período de janeiro a julho de 2015 a 2025. O levantamento aponta reduções significativas em todos os principais registros, com destaque para os crimes violentos contra o patrimônio, que caíram 88% em dez anos.

De acordo com a série histórica, as ocorrências desse tipo passaram de 4.035 em 2015 para 474 em 2025. Os furtos também apresentaram expressiva queda, de 14.137 para 7.385 registros, redução de 48%.

Crimes violentos contra o patrimônio

Na soma de todos os 97 municípios da 12ª RPM, as ocorrências de crimes violentos contra o patrimônio passaram de 4.035 em 2015 para 474 em 2025, uma redução de 88%.

Entre as unidades policiais da região, destacam-se os excelentes resultados obtidos pelo 58º BPM de Coronel Fabriciano e pelo 62º BPM de Caratinga, ambos com redução de 94,6% nas ocorrências. O batalhão de Coronel Fabriciano, responsável por 5 municípios, registrou queda de 942 para 51 casos, enquanto o de Caratinga, que abrange 24 municípios, também reduziu de 942 para 51 ocorrências.

Outras unidades também apresentaram resultados expressivos. O 14º BPM de Ipatinga, que atua em 9 municípios, teve redução de 88,8% (de 1.206 para 135 registros), e a 21ª Cia PM Independente de Ponte Nova, responsável por 14 municípios, alcançou queda de 88,1% (de 302 para 36 casos). O 26º BPM de Itabira, que cobre 11 municípios, registrou diminuição de 86,7% (de 1.170 para 155 ocorrências), o 11º BPM de Manhuaçu, que compreende 23 municípios, teve redução de 79,3% (de 339 para 70 casos), e a 17ª Cia PM Independente de João Monlevade, que atua em 10 municípios, obteve queda de 73,1% (de 134 para 36 registros).

Furtos

O delito mais recorrente também apresentou redução expressiva: de 14.137 registros em 2015 para 7.385 em 2025, o que representa queda de 48% no total da Região.

Na análise por unidade, a maior redução ocorreu na 17ª Cia PM Independente, que passou de 1.656 furtos para 447, queda de 73%. O 62º BPM também obteve destaque, com queda de 1.753 para 703 registros (–59,9%). No 58º BPM, os furtos caíram de 1.653 para 732 (–55,7%). Já no 11º BPM, as ocorrências passaram de 1.829 para 1.108 (–39,4%), no 14º BPM de 4.082 para 2.569 (–37,1%), no 26º BPM de 2.166 para 1.385 (–36%), e na 21ª Cia PM Independente de 818 para 441 (–46,1%).

Crimes violentos contra a pessoa

Outro indicador relevante, os crimes violentos contra a pessoa, caíram de 371 registros em 2015 para 192 em 2025, redução de 48% em toda a Região.

A 17ª Cia PM Independente, sediada em João Monlevade, e responsável por 10 municípios, obteve o maior índice de redução, passando de 35 ocorrências em 2015 para apenas 8 em 2025, o que representa queda de 77,1%. O 14º BPM reduziu de 105 para 32 casos (–69,5%) e o 11º BPM de 55 para 27 (–50,9%). No 58º BPM, as ocorrências passaram de 55 para 30 (–45,5%), no 26º BPM de 56 para 31 (–44,6%), na 21ª Cia PM Independente de 65 para 33 (–49,2%) e no 62º BPM de 50 para 31 (–38%).

Operações, tecnologia e novos policiais

O Comando Regional destaca que as reduções são resultado de uma combinação de operações permanentes, uso de tecnologia e reforço no efetivo.

Nos últimos anos, a Polícia Militar intensificou ações, além de operações sazonais em períodos de maior movimento, como feriados prolongados. Essas iniciativas ampliaram a presença ostensiva nos 97 municípios, com patrulhamento em áreas estratégicas e ocupação de locais críticos.

O uso de sistemas tecnológicos também fez diferença. Hoje, os policiais contam com mapas digitais e relatórios, que ajudam a identificar os pontos mais vulneráveis e direcionar o policiamento para onde ele é mais necessário. Assim, a atuação se tornou mais rápida e preventiva. Outro ponto relevante é a formação de novos soldados. Em 2025, mais uma turma inicia o curso de formação, reforçando o quadro de policiais militares na região e ampliando a capacidade de resposta da corporação.

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