Ministério de Desenvolvimento Agrário Familiar lança Plano Safra para agricultura familiar 2025/2026

O Ministério de Desenvolvimento Agrário Familiar lançou na última terça-feira, dia 19 de agosto, o Plano Safra 2025/26. Segundo informações divulgadas pelo governo, a reunião de lançamento discutiu iniciativas para a redução dos efeitos das mudanças climáticas e para a sustentabilidade dos sistemas de produção de alimentos produzidos no campo.
Serão mais de R$89 bilhões destinados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), só em Minas Gerais a estimativa é de que R$7,4 bilhões em financiamentos sejam destinados para a agricultura familiar. O Gerente de Negócios Agro, André Heringer explica como esse valor pode direcionado ao produtor rural: “Então as principais linhas que são disponibilizadas com com a ajuda do governo para financiamento de parte dos juros é o Pronaf Custeio, que é feito para cuidar dos tratos culturais da lavoura ou até mesmo da parte de cuidado dos animais quando a gente parte para a parte da pecuária. Temos aí, quando nós tratamos do fortalecimento, crescimento de bens de capital, aí nós temos o Pronaf Investimento Mais Alimentos, que nós dizemos que é o Pronaf, que é o geral, que abrange todas as benfeitorias dentro da propriedade, da porteira para dentro, se podemos dizer assim, construção e reforma de casa, construção de um terreiro de cimento, construção de um galpão, aquisição de um secador. Temos também o Pronaf Mais Alimentos, aquisição de máquinas e equipamentos, que tem um desconto substancial na taxa para aquisição, que tem um incentivo para que as pessoas desenvolvam e adquiram o seu bem de capital para que possa desenvolver a sua propriedade.”
André ainda detalha que existem linhas de crédito específicas para o agricultor que deseja investir em meios de produção sustentável: “Nós habilitamos aqui 30 agricultores de café no cultivo orgânico, e nós conseguimos ofertar taxas para eles a partir de 2% ao ano devido a esse cultivo. Então o próprio Plano Safra, o próprio programa do governo federal, ele já tem esse benefício para quem faz prática sustentável. Nós partimos para a energia solar de 3% ao ano, tem um incentivo para a construção de armazéns também, que são com taxas diferenciadas de 3% ao ano. Então tudo que envolve a sustentabilidade, nós temos taxas diferenciadas dentro do Plano Safra das regras impostas pelo governo.”
Lorena Correia – Tribuna do Leste