Ao longo de seus 150 anos, a Paróquia São Lourenço não apenas resistiu ao tempo — ela se manteve viva pelo calor humano que irradia de seus muros para a cidade.
Muito além das celebrações e dos ritos litúrgicos, a presença da Igreja se fez constante na vida cotidiana da comunidade pela maneira como acolhe, escuta e caminha com os que passam por ela. Esse acolhimento não se resume a um gesto educado; ele se traduz em missão, evangelização e transformação.
É nessa dimensão que se revela um dos traços mais marcantes da paróquia: a capacidade de abrir portas, não só do templo, mas do coração de seus membros, promovendo encontros que geram cura, escuta, partilha e fé viva.
Para Cleo, fiel que construiu sua história familiar na Paróquia São Lourenço — onde se casou, batizou a filha e acompanhou gerações anteriores também envolvidas —, a paróquia permanece viva justamente porque nunca deixou de acolher.
Ela vê no acolhimento o diferencial que sustenta todas as ações pastorais. “Sem ele, não há evangelização verdadeira.”, afirma.
Para ela, a missão da paróquia está justamente em formar essa rede de empatia. É por meio da escuta, do cuidado e da disposição em estar com o outro que a fé se torna ação concreta.