No dia 16 de setembro, a DAREI Manhuaçu celebrou quatro décadas de história dedicadas ao acolhimento de crianças em situação de vulnerabilidade social. A instituição, que atualmente abriga oito crianças e conta com 13 funcionários, nasceu de um projeto idealizado pelo pastor Sérgio Veiga, no início da década de 1980, e foi crescendo ao longo dos anos com o apoio de diversos colaboradores, presidentes e mantenedores.
Segundo a coordenadora Jane Medeiros, a trajetória da Darei é marcada por muitas mãos que se uniram para que o trabalho permanecesse firme até hoje. “Não podemos citar apenas uma pessoa. São várias pessoas que fizeram a Darei ser o que é hoje, uma instituição estabilizada”, destacou.
O funcionamento da entidade depende, em grande parte, das doações recebidas. Jane explica que a ajuda pode ser feita por meio de boletos, transferências bancárias ou PIX. “O boleto não tem a intenção de protesto. Se a pessoa puder pagar, paga. Se não puder, ele é cancelado automaticamente. Precisamos muito do apoio da sociedade de Manhuaçu e região para manter esse trabalho”, explicou.
Atualmente, a instituição está empenhada em um novo desafio: a construção de uma quadra poliesportiva, que promete ampliar os espaços de convivência e lazer para as crianças acolhidas. “Estamos caminhando pela fé e pelo apoio da sociedade, que acredita no trabalho da Darei. Já conseguimos chegar à segunda laje, e nosso sonho é concluir essa obra, que vai beneficiar muito nossas crianças”, contou Jane.
Ao relembrar a trajetória de 40 anos e projetar o futuro, a coordenadora deixou uma mensagem de gratidão e fé. “Sempre digo que devemos fazer tudo para Deus, porque dele vem a recompensa. Quando trabalhamos com esse propósito, as outras coisas acontecem naturalmente. Nossa gratidão é para a sociedade de Manhuaçu, que sempre acreditou no trabalho da Darei e nos ajuda a manter a instituição de pé.”
Com a missão de continuar acolhendo e oferecendo oportunidades, a Darei Manhuaçu reforça a importância da solidariedade para enfrentar os próximos anos e concretizar novos projetos em favor das crianças que necessitam de amparo.
Danilo Alves – Tribuna do Leste