Negócio Certo Rural movimenta setor do agro em Manhuaçu

O curso Negócio Certo Rural, promovido pelo sistema FAEMG/SENAR, tem atendido produtores rurais de Manhuaçu que desejam diversificar ou complementar a produção na cidade. Os alunos são de diversos segmentos, com destaque para o crescente turismo rural e a tradicional cafeicultura.
O instrutor de gestão administrativa, José Heleno hungaro, explicou que o curso é composto por abordagem teórica e prática. As aulas teóricas acontecem no auditório da Cooxupé, em Manhuaçu, e são voltadas para a gestão do negócio e custo de produção, além disso, são apresentadas duas consultorias, uma em sala de aula para alinhamento das ideias e outra realizada na propriedade do aluno, atendendo de forma mais individualizada.
O produtor rural, José Alves Pereira é aluno do curso e destacou que com o conhecimento adquirido tem ajudado a entender a viabilidade do investimento na torrefação de café: “Esse curso é um curso de gestão de negócios rurais e nos dá um bom conhecimento na área. É fundamental que a gente tenha conhecimento para que não fiquemos aí à mercê das mãos daquele atravessador do nosso produto, no caso o café. Nós estamos ainda na parte teórica, que é aqui onde a gente aprende os cálculos e é aqui que a gente vê quantas coisas a gente faz de forma errada.”
A agente de Desenvolvimento Rural do sistema FAEMG/SENAR destacou a importância do conhecimento que o curso propicia para um melhor posicionamento do produtor no mercado: “Então, o Sistema Faeng-Senar, ele prima para qualificar a mão de obra rural. n E esse curso especificamente, o Negócio Certo Rural, ele é específico para empreendedores que muitas vezes têm uma ideia e não sabem se essa ideia é viável, às vezes ficam inseguros de como isso vai funcionar. Então o instrutor, ele é consultor e ele vem tratando com os empreendedores que estão participando do curso do negócio de cada um, porque além das aulas, ainda tem a consultoria com cada participante do curso. E com isso, a gente trabalha tanto o dentro da porteira, que é um pouquinho da produção, a gente fala dos cursos e tudo, quanto o fora da porteira, que aí já é também a questão da comercialização.” afirmou.
Lorena Correia – Tribuna do Leste