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Condenado por homicídio em Inhapim é preso nos Estados Unidos e deportado para o Brasil

Um foragido da Justiça brasileira foi localizado e preso, nos Estados Unidos, em decorrência de Difusão Vermelha e Pedido de Extradição, instaurada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Inhapim, no Vale do Rio Doce, em Minas. A Difusão Vermelha é um alerta internacional da Interpol (Organização Internacional da Polícia Criminal).

Com o apoio das autoridades brasileiras e norte-americanas, o foragido foi deportado dos Estados Unidos para o Brasil e encaminhado ao sistema prisional de Minas Gerais, nesta quinta-feira, 16 de outubro.

Em março deste ano, o homem foi condenado, pelo Tribunal do Júri de Inhapim, a 25 anos e 11 meses de reclusão, em regime inicial fechado, por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e uso de meio que dificultou a defesa da vítima), cometido em outubro de 2016, no Córrego dos Elias, na zona rural de Inhapim.

Conforme apurado, o réu e um comparsa, agindo com a intenção de matar, efetuaram disparos de arma de fogo contra um homem, que morreu em razão dos ferimentos. Após o crime, o acusado fugiu para os Estados Unidos.

De acordo com a 2ª Promotoria de Justiça de Inhapim, as investigações revelaram que o crime teve origem em desentendimentos pessoais entre o denunciado e familiares da vítima, após o término de um relacionamento amoroso mantido pelo réu. As provas colhidas demonstraram que a vítima foi assassinada por engano, em razão da semelhança física com o verdadeiro alvo, que era o irmão da ex-companheira do foragido.

Por causa da fuga, o Ministério Público requereu a emissão de difusão vermelha, mecanismo de cooperação internacional utilizado para localizar e capturar pessoas procuradas pela Justiça.

“A prisão e a deportação do condenado representam um importante marco no combate à impunidade e à criminalidade, reafirmando o compromisso do Ministério Público de Minas Gerais e das autoridades nacionais e internacionais com a Justiça e a segurança pública”, avalia o promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.

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