O mês de outubro marca a campanha Outubro Rosa, dedicada à conscientização sobre o câncer de mama, o tipo mais comum entre mulheres no Brasil e no mundo, depois do de pele não melanoma.
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de mama responde atualmente por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres, que também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade, sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.
Essas estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Existem vários tipos de câncer de mama, alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.
Diagnóstico precoce
A mastologista, Dra. Emiliana Pereira, destaca que a detecção precoce é uma forma de prevenção secundária e visa identificar o câncer de mama em estágios iniciais.“Quanto antes nós nos cuidarmos, procurarmos um diagnóstico, mais rápido conseguimos tratar sobre as doenças. O autoexame é para a mulher se conhecer. Nós ensinamos a mulher a se paupar, paupar as mamas, a axila, a região supraclavicular. E esse exame, com a mulher se conhecendo e com os exames periódicos, todo mês ela vai saber que a mama está normal”, ressaltou.
Doutora Emiliana fala também das etapas necessárias após a mulher identificar alguma alteração na mama: “A partir do momento que ela perceber algo de alterado, ela vai procurar o seu médico. Então, são necessárias consultas médicas regulares, realizar exames preventivos recomendados e adotar hábitos de vida saudáveis. Muitas vezes, quanto antes nós detectarmos, principalmente o câncer de mama, melhor o tratamento e mais tranquila a recuperação também”, frisou.
