Em função da aproximação da temporada de chuvas, a Energisa Minas-Rio reforça suas estratégias para minimizar os impactos no fornecimento de energia e garantir a segurança da população. Em Manhuaçu e outros 66 municípios da região, a empresa atua com um robusto plano de contingência, coordenado 24 horas por dia pelo Centro de Operações Integrado.
O plano, segundo a coordenadora do centro, Luciana Castro, é um instrumento essencial que orienta as ações da concessionária em períodos críticos. “Dentro do centro de operação, nós fazemos todo o monitoramento e a gestão do nosso sistema elétrico. Quando enfrentamos uma crise, o que chamamos de contingência, nosso plano é imediatamente acionado”, explica.
Criado em 2015, o protocolo passa por aperfeiçoamentos anuais para assegurar respostas cada vez mais eficientes. “O objetivo é que tenhamos ações estruturadas e coordenadas para que, em uma eventual crise ou situação atípica, possamos atender nossos clientes de forma otimizada, garantindo que o serviço seja restabelecido com segurança e no menor tempo possível”, detalha a coordenadora.
Atuação em três frentes
A estratégia da Energisa se baseia em três cenários principais. O primeiro é o de antecipação, que envolve medidas preventivas. “Nesta fase, realizamos ações prévias, que vão desde garantir a adaptação de nossos veículos para o período chuvoso, com pneus lameiros, até a mobilização de recursos adicionais”, afirma Luciana.
O segundo cenário é o de monitoramento, realizado de forma contínua. Em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a empresa acompanha as condições climáticas em tempo real. “Temos um sistema que nos fornece previsões e nos permite acompanhar online, 24 horas por dia, a formação de nuvens carregadas e a incidência de descargas atmosféricas. Além disso, recebemos boletins três vezes ao dia que detalham todo o cenário”, pontua.
Finalmente, há o cenário de resposta. Quando uma ocorrência é confirmada, equipes são mobilizadas de forma coordenada. As ações podem incluir o redirecionamento de equipes, a solicitação de reforços, e até o acionamento de barcos e da Defesa Civil, dependendo da severidade do evento.
Parcerias Estratégicas
Luciana Castro destaca também a importância da colaboração com órgãos públicos para a agilidade das operações. “Temos uma parceria muito grande com esses órgãos. Como atuamos tanto em Minas Gerais quanto no Rio de Janeiro, essa integração com sistemas como o Sigri (Sistema de Gerenciamento de Risco) e o Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor) permite uma comunicação ágil e acionamentos mais rápidos quando necessário”, conclui.
Danilo Alves – Tribuna do Leste