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Piracema: Polícia Ambiental reforça proibição da pesca até fevereiro em Manhuaçu e região

O período de proibição da pesca, conhecido como piracema, começou em 1º de novembro e segue até 28 de fevereiro de 2026, conforme estabelece a portaria nº 155 do Instituto Estadual de Florestas (IEF). A medida visa proteger os peixes durante a fase reprodutiva nas bacias do rio Doce, que engloba a micro-bacia do rio Manhuaçu.

O sargento Aldeir, da Polícia Militar de Meio Ambiente, explicou que a piracema tem como principal objetivo manter o equilíbrio ecológico e garantir a reprodução de espécies como traíras, lambaris e bagres: “A preocupação maior é com o equilíbrio ecológico, né? A reprodução desses peixes, principalmente nesse período. ”, afirmou.

A Polícia Ambiental  realiza ações individuais e conjuntas com o Instituto Estadual de Florestas para fiscalizar toda a região, incluindo Ipanema, Mutum, Santana do Manhuaçu e Conceição, com patrulhamento aquático e por terra. Segundo o sargento, “as operações acontecem por planejamento em pontos estratégicos e também a partir de denúncias da população”.

Entre as principais infrações estão a pesca em locais proibidos, como a menos de mil metros de barragens de usinas hidrelétricas ou 500 metros de outras barragens e cachoeiras, e o uso de redes e petrechos ilegais. As penalidades para os delitos vão de multa administrativa à responsabilização criminal, com pena prevista de um a três anos de prisão, conforme o artigo 34 da Lei 9.605.

Para quem deseja continuar a prática de pesca recreativa, Aldeir orienta que “os pesque-pague devidamente registrados junto ao IEF são alternativas legais e seguras durante a piracema”. A pesca em represas e lagos de propriedades privadas também pode acontecer durante o período.

Lorena Correia – Tribuna do Leste

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