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Blitz educativa em Manhuaçu reforça luta contra a violência doméstica

A Polícia Militar de Manhuaçu, por meio da Patrulha de Proteção à Mulher, realizou nesta quarta-feira (03) uma blitz educativa no centro da cidade, integrando a campanha global de 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. A iniciativa visa mobilizar e conscientizar a sociedade sobre a gravidade da violência doméstica.

Sargento Aílton, da Patrulha de Proteção à Mulher, enfatiza que o objetivo principal é fazer um chamamento público para que a sociedade atue no combate à violência. Segundo o militar, a violência, que ele descreve como uma situação histórica, precisa ser interrompida pelas gerações atuais. “A violência doméstica pode começar com sinais simples, como xingamentos ou palavras em tom agressivo, e que a normalização desses atos leva a vítima a um ciclo que pode culminar em feminicídio”, alerta.

O militar ressalta que o silêncio é o fator que mais contribui para a violência doméstica, e que as vítimas não devem adiar a denúncia, mesmo diante dos primeiros sinais. A denúncia imediata permite que a mulher encontre amparo na rede de apoio de Manhuaçu.

Canais de denúncia e rede de apoio

Cabo Ludmilla reforça que a denúncia é a ferramenta essencial para viabilizar a atuação da força policial. Ela listou os canais disponíveis para a população:

Chame a Frida: Com atendimento disponível via WhatsApp (31) 99410-0807
Disque Denúncia Anônimo: 181 (Polícia Militar).
COPOM: O telefone da Central de Operações da Polícia Militar (190)

A militar cita um caso em que a sensibilidade da policial de plantão foi crucial para identificar uma denúncia velada, na qual a vítima, em situação de vulnerabilidade, solicitou um “pedido de lanche”, indicando na verdade a necessidade de ajuda.

A Polícia Militar afirmou que a rede de proteção em Manhuaçu é robusta, composta por diversas entidades públicas e privadas, incluindo a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Ministério Público, Poder Judiciário, Secretarias de Assistência Social, Conselho Tutelar e ONGs de apoio.

Danilo Alves – Tribuna do Leste

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