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Mecanismo de devolução do pix oferece mais segurança contra golpes e falhas no sistema

O Banco Central aprimorou o Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado para facilitar a devolução de valores enviados via PIX em casos de fraudes, golpes ou falhas operacionais. A nova versão, o MED 2.0, amplia o rastreamento das transações e promete tornar a recuperação do dinheiro mais eficiente e segura para os usuários.

O mecanismo permite que instituições financeiras analisem casos suspeitos e realizem a devolução do dinheiro ao usuário quando a irregularidade é confirmada, oferecendo mais segurança para quem utiliza o PIX. De acordo com o Supervisor de TI do Sicoob Credilivre Felipe Lobato Pereira, o recurso passa por mudanças importantes.

“O Banco Central soltou uma resolução com algumas medidas que precisam ser tomadas pelos bancos para a maior eficiência do MED. E qual o objetivo dessa mudança? Como que vai funcionar essa devolução? Anteriormente o dinheiro enviado ou após acionamento do MED, esse dinheiro somente a conta recebedora, a primeira conta recebedora do crédito que era acionada, que era contestada. Então o MED 2.0 amplia esse monitoramento para todas as contas, vamos dizer, no caminho.”

Felipe reforça quando o mecanismo pode ser acionado. “Em qual momento e como que eu posso, que é permitido que eu acione esse mecanismo? É somente em caso de fraude, golpes ou falhas operacionais. O mecanismo não pode ser utilizado em caso de desacordo comercial ou quando a gente faz uma transferência incorreta.”

E ele explica que a partir de 2 de fevereiro de 2026, o serviço vai se tornar obrigatório para todos. “O associado, ele tem, após a realização da transação, ele tem 80 dias corridos para poder contestar. Mas a gente sabe que em casos de fraudes, estelionatários, golpes ocorrendo, quanto mais rápido esse acionamento, maior a taxa de sucesso para poder conseguir a devolução desse valor.Então, nesse primeiro momento, desde o dia 23 de novembro desse ano, 2025, o Médio 2.0, esse novo Médio, instituído pelo Banco Central, é facultativo para instituições financeiras e prestadores de serviços de pagamento, PSPs. A partir de 2 de fevereiro de 2026, esse mecanismo se torna obrigatório para todas essas instituições.”

O supervisor destaca os benefícios do novo fluxo. “Com a maior agilidade na contestação e devolução dos valores, devido aos fluxos padronizados em todas as instituições, transparência nos fãs, rastreamento visível ou associado ali no próprio app e maior proteção para o associado, porque dificulta um pouco, maior proteção para o associado, que dificulta o golpista a dispersão dos valores, devido à rastreabilidade que promete o novo mecanismo.”

Ana Flávia Domingos – Tribuna do Leste

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