Hemonúcleo de Manhuaçu precisa de doadores durante a colheita do café

Durante o período da colheita do café, o Hemonúcleo de Manhuaçu tem registrado queda no comparecimento de doadores de sangue, especialmente entre os trabalhadores rurais que participam diretamente da atividade. A situação tem exigido reforço nos pedidos de doação por parte da unidade, que atende 16 hospitais da região.
A enfermeira Thiara Pôncio explica que o serviço depende da participação constante da comunidade. “A Fundação Hemominas não é nada sem o doador de sangue. Para continuarmos salvando vidas e abastecendo os hospitais, precisamos do apoio de quem pode doar”, afirma.
Segundo ela, a colheita do café é fundamental para a economia local, mas afasta temporariamente muitos dos doadores habituais. Por isso, a equipe busca conscientizar trabalhadores de outros setores — como comércio, bancos e serviços urbanos — sobre a importância de manter o fluxo de doações.
O atendimento no Hemonúcleo acontece de segunda a sexta-feira, a partir das 7h, com cadastro para doação até as 11h30. A unidade também funciona um sábado por mês — em maio, o plantão será no dia 17. Em caso de dúvidas, os interessados podem entrar em contato diretamente com a equipe.
Para doar, é necessário apresentar documento com foto, estar em boas condições de saúde e ter tomado um café da manhã leve. “Muita gente ainda acredita que precisa estar em jejum, mas isso não é necessário. Pelo contrário, é importante se alimentar bem antes da doação”.
As doações podem ser agendadas pelo site da Fundação Hemominas (www.hemominas.mg.gov.br) ou pelo telefone 155. Ainda assim, quem não conseguir agendar pode comparecer espontaneamente.
O Hemonúcleo de Manhuaçu integra a rede estadual da Fundação Hemominas, colaborando também com o envio de sangue a outras cidades, incluindo a capital Belo Horizonte, sempre que necessário.