Reflexão: Virgem Maria Rainha da Paz
Meus irmãos e irmãs, no dia 22, a igreja celebra a memória obrigatória da Virgem Maria, Rainha da Paz. Então, nesta sexta-feira, o Papa pediu de todos nós, da igreja, um dia de oração, oração profunda na Virgem Maria, pela paz. E quem pudesse, né, tendo possível, a oração acompanhada do jejum.
Então, a Rainha da Paz, precisamos de paz em nosso meio, sobre o mundo que ainda mantei muitas guerras, uma centena de guerras. E, olhando para a Maria, olhar de uma mãe, humaniza o filho. A coisa no mundo mais parecida com os olhos de Deus, são os olhos de uma mãe.
Esses são um raio infalível. Não fica apenas olhando as aparências, antes penetram naquele fundo secreto e silencioso da vida e sabem interpretá-lo, respeitando, contudo e com a delicadeza, com que delicadeza o seu segredo. Então, tomando essas palavras do livro do cardeal José Torentino Mendonça, intitulado Elogio da Sede, ele escreve, entre outras belezas desse texto, ele finaliza o livro dele com uma oração, a oração da sede.
Elogio da sede, a sede de Deus, a sede da vida, a sede da paz. Ensiname, Senhor, a rezar minha sede, a pedir que não arranques de mim ou as resolvas, mas a amplias, ainda naquela medida que desconheço e que apenas sei que é a tua. Ensiname, Senhor, a beber da própria sede de ti, como quem alimenta mesmo as escuras da frescura da nascente.
Que a sede me torne mil vezes mendigo, me ponha enamorado e faça de mim peregrino, que era meu brigue a preferir a estrada, a estalagem e o aberto da confiança ao programado do cálculo. Que esta sede se torne o mapa e a viagem, a palavra acesa e o gesto que prepara a mesa onde partir o dom. E quando der de beber aos teus filhos, seja não porque tenha a posse da água, mas porque partilhe com eles o que é a sede.
Então que a sede de Deus nunca acabe em nós, que a sede da paz nunca acabe em nós, que a rainha da paz, nossa querida mãe, nos dê sempre essa sede de paz a todos os povos, a todas as pessoas, a todos os corações amargurados, pela violência, pela dor, pela vingança. Enfim, por tudo aquilo que nos afaça de Deus e dos irmãos, Nossa Senhora rainha, rainha da paz, rogar e por nós.
Pe. Mundinho, SDN