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Vacinação contra brucelose entra na segunda etapa em Minas Gerais

Produtores devem comprovar imunização em unidade do IMA

A vacinação de bezerras contra a brucelose bovina chegou à segunda etapa em Minas Gerais. A campanha tem como foco a imunização de fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre 3 e 8 meses. A comprovação da vacinação deve ser feita presencialmente nas unidades do Instituto Mineiro de Agropecuária, sendo obrigatória para todos os produtores com animais que se enquadram na faixa etária determinada.

A brucelose é uma doença infectocontagiosa crônica causada por bactérias do gênero Brucella, que afeta a vida reprodutiva dos animais, causando prejuízos econômicos, além de poder ser transmitida aos seres humanos. A principal forma de infecção ocorre por contato com secreções durante o parto ou aborto, além da exposição a alimentos ou ambientes contaminados. A bactéria pode permanecer viável no solo por longos períodos, especialmente em condições favoráveis de umidade e temperatura.

Segundo Alessandro Ferreira, responsável pelo IMA em Manhuaçu, a vacinação é a principal medida de prevenção da doença. A imunização provoca resistência à brucelose, evitando prejuízos econômicos como aborto, nascimento de bezerros fracos e esterilidade dos animais: “Essa doença provoca a esterilidade do animal, provoca aborto e provoca o nascimento de bezerros fracos. E, com isso, o prejuízo econômico do produtor, queda na produtividade.” explicou.

A vacina é aplicada em dose única, deve ser administrada exclusivamente por médicos veterinários credenciados pelo IMA ou por vacinadores sob sua responsabilidade. Além disso, só pode ser adquirida em estabelecimentos registrados e autorizados pelo instituto.

A declaração da vacinação deve ser feita até o dia 10 de janeiro, mediante apresentação de um atestado emitido pelo médico veterinário responsável. Esse documento deve conter informações como a nota fiscal da vacina, o número de doses utilizadas, a identificação dos animais vacinados, entre outros dados obrigatórios. O atestado não pode conter rasuras e deve ser entregue em uma das unidades do IMA ou em escritórios conveniados. A vacinação correta e dentro dos prazos estabelecidos é essencial para conter a disseminação da doença.

Lorena Correia – Tribuna do Leste

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