Se encerra nesta sexta-feira, dia 26, a campanha de vacinação antirrábica em Manhuaçu. Para atender melhor a população, a vacinação está sendo realizada conforme a demanda, com equipes se deslocando até os tutores que não puderam levar seus animais aos pontos de vacinação.
O coordenador da Vigilância Ambiental, Leonardo Sales, destacou a importância da imunização, lembrando que a raiva é uma zoonose grave, que pode ser transmitida ao ser humano e levar ao comprometimento do sistema nervoso e em casos mais graves, ao óbito de forma rápida. Segundo ele, a vacinação é essencial para proteger tanto os animais quanto a saúde pública.
Até o momento, mais de 15.500 cães e gatos foram vacinados na zona urbana e rural do município. Apesar do número expressivo, a meta ainda não foi atingida. Por isso, as equipes continuam realizando atendimentos domiciliares, especialmente em casos em que os tutores têm comorbidades, dificuldade de locomoção ou muitos animais em casa.
Para quem ainda não vacinou seu animal, é possível solicitar atendimento entrando em contato com a Vigilância Ambiental pelo número (33) 3947-4776. Basta informar o nome, endereço, telefone e a quantidade de animais. O serviço é itinerante, ou seja, os agentes vão até o local informado para realizar a vacinação.
Leonardo destaca que o Brasil completa 10 anos sem transmissão de raiva por meio de cães. O coordenador também explica que, além da vacinação, outro fator que contribui para a saúde pública do município é o investimento em castrações, realizado desde 2021, com apoio do governo estadual, o que ajuda a justificar a redução na demanda pela vacinação: “ A clínica veterinária do Manhuaçu vem castrando animais desde Dom Correia, nas zonas rurais, e a gente vem percebendo essa diminuição de número de habitantes de animais aqui no nosso município. Então, é esperado que a gente faça esse esforço para bater a nossa meta, mas que, se caso a gente não bater, é também justificado justamente por essa outra frente, que é a questão da castração de animais. ” destacou.
Lorena Correia – Tribuna do Leste
