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Academia Manhuaçuense de Letras presta homenagens aos 148 anos de emancipação da cidade

A Academia Manhuaçuense de Letras realizou, na última terça-feira, uma cerimônia em comemoração aos 148 anos de Manhuaçu. O evento destacou a importância da preservação da memória, da arte e da cultura como elementos que consolidam a identidade do município.

O presidente da Academia, Luiz Amorim, lembrou que a história de Manhuaçu é marcada por lutas desde sua formação, citando episódios como os conflitos políticos do início do século XX e a atuação de figuras como Serafim Tibúrcio, Amaral Franco, Cordovil Pinto Coelho e Alcides Salazar. Ele ressaltou a necessidade de fortalecer o vínculo dos moradores com a cidade e incentivar o sentimento de pertencimento entre as novas gerações:

“Há 33 anos a gente traz essa luta pela cultura de Manhuaçu. Nós sabemos da dificuldade de trabalhar em cultura. Muito pouca ajuda. As pessoas não estão muito ainda formadas na intenção de viver a cultura. E a gente vem resgatando essa história.” afirmou

Também esteve presente o Presidente do Conselho de Patrimônio de Manhuaçu, Daniel Clemente, que homenageou a cidade em um discurso. Daniel destacou a valorização e resgate cultural de Manhuaçu durante a reunião da Academia de Letras e declarou seu desejo para o município nos próximos anos: “Desejamos que os próximos anos continuem sendo anos que possamos continuar valorizando nossa cultura, nossos patrimônios culturais, que Manhuaçu continue crescendo com força e garra, como ele está crescendo hoje.”

Durante o encontro, foram apresentadas quatro obras literárias produzidas pela autora Rita Sanglard, reforçando o papel da Academia na valorização da produção cultural do município. A escritora, natural de Manhumirim e residente em Manhuaçu, esteve em uma sessão de autógrafos ao final da reunião.

A mãe da autora, Isabel de Souza, destacou a emoção pelo reconhecimento da filha, relembrando a sua origem humilde e o sucesso que vem obtendo na carreira, além de reforçar a importância do incentivo à produção literária local: “ É uma emoção muito grande, né?  Porque a gente dá classe humilde, né? E ela chegar onde chegou é muita emoção, mas foi um prazer muito grande. Agora eu não vou esquecer nunca.”

Lorena Correia – Tribuna do Leste

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