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Dia Mundial do Diabetes é marcado por testes e alertas de saúde em Manhuaçu

Uma ação de saúde no centro de Manhuaçu nesta sexta-feira (14) marca o Dia Mundial do Diabetes. O evento, realizado em parceria com empresas e a Rádio Manhuaçu, oferece testes gratuitos de glicemia capilar, aferição de pressão e orientações à população sobre a doença. A mobilização vai até as 16h. O objetivo é conscientizar sobre os riscos do diabetes, uma condição silenciosa, e a importância do diagnóstico precoce para evitar complicações graves.

Alerta sobre o crescimento da doença

O médico clínico geral, Dr. Fábio, organizador do movimento, destaca dados sobre a prevalência da doença. No Brasil, 17 milhões de pessoas têm diabetes, e a estimativa é que esse número possa chegar a 24 milhões até 2050. Globalmente, uma pessoa morre a cada seis segundos devido a complicações da doença. Segundo o médico, gráficos da Secretaria de Saúde mostram um aumento de casos nos bairros e distritos de Manhuaçu nos últimos anos (2019-2024). “O diabetes é silencioso, mas ele causa cegueira, causa amputações, a pessoa, pode fazer uma falência renal e até pôr em hemodiálise”, alertou.

A importância da descoberta precoce

Aricha Miranda, farmacêutica da Farmácia Indiana, parceira do evento, relatou que a procura pelos serviços foi intensa e que a iniciativa é crucial para a detecção. Ela reforça que muitas complicações, como cegueira e amputações, são evitáveis com o diagnóstico correto. Miranda lembrou que postos de saúde, farmácias e a internet são canais importantes para buscar informação.

A Visão de quem convive com a doença

Sebastião Pereira Neto, motoboy, esteve presente e destacou a importância da conscientização. Ele relatou o caso de sua mãe, que tem diabetes tipo 2 há mais de 15 anos. Segundo Sebastião, embora a descoberta tenha sido “um pouco demorada” e assustado a família na época, o tratamento correto foi fundamental. “O cuidado que a minha mãe tem, através de acompanhamentos médicos e exames periódicos, faz com que ela não tenha maiores problemas em relação à doença. Daí a pessoa vai ter uma vida relativamente normal”, disse.

Danilo Alves – Tribuna do Leste

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