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Verão aumenta riscos de câncer de pele e reforça alerta para prevenção

Com a chegada do verão, os raios ultravioleta (UV) ficam mais intensos. Aliado ao maior tempo de exposição ao sol em praias e ambientes abertos, o risco de desenvolver câncer de pele também aumenta.

Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de pele é o mais comum no Brasil e no mundo. A doença apresenta variações, sendo o tipo não melanoma responsável por cerca de 30% dos casos no país, enquanto o melanoma, originado nas células produtoras de melanina, é o mais grave. De acordo com a médica dermatologista Nayna Ribeiro, o melanoma é o mais preocupante por oferecer risco de metástase, quando o câncer se espalha para outros órgãos do corpo.

A médica alerta que, ao perceber o surgimento de pintas que crescem, mudam de coloração ou sangram, além de feridas que não cicatrizam, é fundamental procurar um profissional de saúde para a realização de exames diagnósticos. Alguns fatores de risco também devem ser observados, como histórico familiar da doença, pessoas albinas, com vitiligo ou que fazem uso de imunossupressores, já que, nesses casos, a pele fica mais sensível aos raios UV.

A prevenção do câncer de pele está diretamente relacionada ao uso do protetor solar, com reaplicação a cada duas horas, conforme orienta a dermatologista Nayna Ribeiro: “Sempre usar chapéu, óculos, boné e blusas com proteção UV são ótimas estratégias de prevenção, além da reaplicação do protetor solar a cada duas horas”, destacou.

O tratamento do câncer de pele é cirúrgico e varia de acordo com o estágio da doença, permitindo um direcionamento mais específico, principalmente quando o diagnóstico é realizado de forma precoce.

Lorena Correia – Tribuna do Leste

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