Auxiliares de Serviços da Educação Básica (ASBs) paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (10), em todo o Estado, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) para engrossarem a luta em defesa de seus direitos. Procurado pela nossa reportagem, o diretor do Sind-UTE/MG, subsede Manhuaçu, Paulo Bragança, disse que aulas devem retornar nesta quinta-feira (11).
Segundo o Sindicato, essa categoria é a responsável pela merenda, limpeza, o cuidado com a escola, entre outras atribuições. Mas aqui em Minas seus direitos não estão sendo respeitados e até a legislação federal que dita a regra de que nenhum trabalhador/a pode receber menos que 1 salário mínimo vem sendo descumprida pelo governo Zema.
As profissionais estiveram às 9h30 na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em audiência pública requerida pela deputada estadual Beatriz Cerqueira, presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia.
No período da tarde, às 14h30 participaram de manifestação no Hall das Bandeiras, Pátio da ALMG, e depois saíram em protesto pelas ruas de Belo Horizonte para dialogar com a população sobre os salários que recebem, ou seja, pagamento inferior ao mínimo vigente de R$ 1.320,00.Em Minas Gerais, o governo paga hoje a essas profissionais salário de R$ 1.242,32, segundo informações cedidas pelo Sind-UTE/MG.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano diz que o setor de ASBs é o mais explorado e agredido pelo governo do Estado. Segundo ela, o sindicato também está em defesa do reajuste de 14.95% do Piso Salarial de janeiro, conforme Portaria do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e até agora não respeitado pelo governo de Minas.
Danilo Alves – com informações do Sind-UTE/MG
