No sábado, 27, uma roda de conversa cultural intitulada “Treze de Maio não é Dia de Negro” reuniu a comunidade do Bairro Petrina, em Manhuaçu, na quadra da comunidade. O evento teve como objetivo promover reflexões e debates sobre a importância da data e o combate ao racismo estrutural na sociedade brasileira.
A concentração começou às 14 horas, frente à Igreja São Geraldo, onde os participantes se reuniram. Diversas atividades culturais foram realizadas ao longo do dia, proporcionando momentos de celebração da cultura afro-brasileira e conscientização sobre a luta antirracista.
A programação contou com a participação de grupos e artistas locais. O grupo “Três Reis do Oriente”, de Luisburgo, trouxe a tradição da Folia de Reis, encantando o público com suas músicas e performances. Mestre Papagaio e convidados realizaram uma apresentação de capoeira, destacando a importância histórica da expressão cultural afro-brasileira.
O grupo “Filhos de Minas” animou a tarde com seu forró caipira, apresentando um resgate das raízes musicais do interior de Minas Gerais. A escola de samba do bairro Petrina também marcou presença, mostrando toda a energia e alegria. A dança afro, conduzida por Paulo Lucas, trouxe movimentos cheios de significado e representatividade.
A apresentação de dança com Gabryela Chapellyn Ubá, encantou o público com sua performance envolvente e cheia de expressividade. Gabryela trouxe uma mensagem de empoderamento, ressaltando a importância da valorização da cultura negra e da luta por igualdade racial.
Durante a roda de conversa, diversos temas relacionados ao combate ao racismo foram discutidos. O evento foi uma iniciativa do grupo “Coletivo Negritude Ubuntu Manhuaçu”, que se mobilizou para promover esse espaço de reflexão e celebração da cultura negra. A roda de conversa cultural “Treze de Maio não é Dia de Negro” alcançou seu objetivo ao proporcionar um ambiente de diálogo e conscientização, contribuindo para a construção de uma sociedade mais igualitária e livre de preconceitos.
Tribuna do Leste



