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Profissionais do CAPSi participam de congresso internacional e apresentam artigo na modalidade de novas abordagens em saúde mental

As profissionais Daiane Pereira Guimarães Fialho ( enfermeira e coordenadora do CAPSi ) e Astharianna Alves de Barros (psicóloga e arteterapeuta) participaram nos dias 27 e 28 de Outubro do 2º Congresso Internacional: Novas Abordagens em Saúde Mental em Vitória/ES.  Além disso, apresentaram um artigo científico no evento sobre um relato de experiência realizado junto aos usuários do CAPSi de Manhuaçu. 

O congresso teve por objetivo promover um espaço de debates e trocas de experiências entre pessoas e organizações que vêm construindo novas práticas em saúde mental, visando o desenvolvimento da qualidade dos serviços em articulação com a comunidade. Para os profissionais do CAPSi foi uma excelente oportunidade de participar do evento e ainda levar experiências que têm sido vistas como inovadoras, eficazes e humanizadas.

O trabalho apresentado é considerado de estimado valor por se tratar de um relato de experiência de uma oficina terapêutica, que objetivou converter as histórias de sujeitos em sua singularidade, resultando-se na confecção de uma revista em quadrinhos: “O CAPS i em: As Aparências Enganam’’.

O artigo com tema: Revista em Quadrinhos “O capsinho”:  edição singular de uma construção coletiva e criativa no CAPSi Crescer em Manhuaçu, teve como objetivo apontar a construção da Revista em Quadrinhos como uma proposta terapêutica em grupo, no cuidado psicossocial. Trata-se de uma construção coletiva e criativa, realizada no CAPSi de Manhuaçu, sob os pressupostos teóricos/metodológicos da psicologia e técnicas da arteterapia.

A Psicóloga do CAPSi , Astharianna  Alves, reforça que a construção coletiva da experiência relatada, proporcionou ao grupo de participantes a construção do vínculo e apoio mútuo por meio da identificação de vivências similares, o aprimoramento das habilidades artísticas, a descoberta de novos potenciais, assim como a ressignificação do próprio processo de adoecimento mental, revelando-se um dispositivo inovador e complementar ao cuidado psicossocial, que permite a ampliação da comunicação e criação de novas narrativas que estimulem a reflexão, criação e discussão sobre as mais diversas temáticas e contextos que perpassam a saúde mental infantojuvenil. “Ficamos honrados de podermos levar para o Congresso o artigo sobre a revista em quadrinhos que foi fruto de um trabalho feito com muita dedicação, técnica e afeto”, disse.

De acordo com a coordenadora Daiane Pereira “Sermos aprovadas para apresentar o artigo e representar a saúde mental de Manhuaçu no congresso nos trouxe mais uma vez a confirmação de que estamos no caminho certo. Acreditamos que o trabalho desenvolvido junto aos usuários dos CAPS’s apresenta-se como uma das ferramentas fundamentais que vêm colaborando para amenizar os efeitos negativos do sofrimento mental, possibilitando aos usuários um cuidado e apoio integral no enfrentamento dos desafios vivenciados por eles”, enfatizou.

Sobre o CAPSi

O CAPSi Crescer (Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil) é um serviço de saúde mental, localizado na cidade de Manhuaçu, Zona da Mata de Minas Gerais, que atende crianças e adolescentes, entre 0 e 18 anos, que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo usuários de até 16 anos que fazem uso problemático de substâncias psicoativas. O CAPSi Foi inaugurado no ano de 2015. É um serviço municipalizado que abrange Manhuaçu e seus distritos. Atualmente atende a uma demanda de 238 usuários cadastrados.

Os usuários acompanhados geralmente apresentam sintomatologia compatíveis com Depressão Grave e ou Recorrente; Comportamento autolesivo e/ou suicida; Transtorno de ansiedade Generalizada; Transtorno de Estresse Pós-traumático; Transtorno Opositor Desafiador e/ou de conduta; Transtorno Bipolar, Esquizofrenia, Transtorno do Espectro do autismo; Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade com comorbidades; Transtorno Obsessivo Compulsivo, Transtorno Alimentar, dentre outras sintomatologias que revelam intenso sofrimento psíquico ou extrema vulnerabilidade social.

05Danilo Alves – Tribuna do Leste

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