As enchentes e seus efeitos causados pelas chuvas intensas têm sido uma realidade cada vez mais frequente em várias partes do mundo, e o Brasil não está imune a esse fenômeno. Recentemente, o Rio Grande do Sul enfrenta a pior enchente de sua história, com consequências devastadoras para cidades e comunidades locais, com registro de dezenas de mortes e prejuízo materiais de dezenas de bilhões de reais. No entanto, essa não é uma situação isolada.
Em 2019, 2020, 2021, municípios como Manhuaçu e região também sofreram com chuvas, enchentes, e deslizamentos que deixaram prejuízos e mortes. O que está por trás desses eventos extremos? O aquecimento global tem um papel crucial nesse cenário.
Um estudo recente da NASA confirmou a relação entre o aquecimento global e eventos climáticos extremos, como secas e enchentes. Os cientistas analisaram dados dos satélites GRACE, que monitoram o estoque de água na Terra, e identificaram uma correlação surpreendente entre a intensidade desses eventos e a temperatura média global. As chuvas extremas na África sub-Saariana, Austrália e América do Norte, bem como as secas no nordeste brasileiro e no Cerrado e enchentes no Sul e Sudeste, são exemplos desse fenômeno.
Diante desse cenário, é urgente que os municípios, estados e o governo federal reconheçam a necessidade de investir em infraestrutura e prevenção. Projetos que envolvam o manejo adequado de águas, o planejamento urbano e a construção de barragens e sistemas de drenagem são essenciais para minimizar os impactos das enchentes. Além disso, é fundamental que a população esteja ciente dos riscos e saiba como agir em caso de emergência.
As mudanças climáticas estão alterando os padrões meteorológicos e tornando os eventos extremos mais frequentes e intensos. A prevenção e a infraestrutura são nossas melhores armas contra as tragédias que vemos acontecer. É hora de agir e proteger nossas comunidades da fúria das águas.
Estes eventos climáticos estão afetando a economia, destruindo plantações inteiras e irão mudar a forma como vivemos. Este ano escolhemos prefeitos e vereadores. Se pergunte: qual proposta os candidatos têm para prevenir eventos como os que estamos vendo.