A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida pelo carrapato-estrela, comum em locais com presença de gado, capivaras, coelhos e galinhas. O contágio ocorre quando o parasita entra em contato com a pele durante atividades em áreas rurais ou de mata.
O coordenador da Vigilância Ambiental em Manhuaçu, Leonardo Mota de Sales, explica que o período de meia estação é mais propício para o aumento de casos, pois o ambiente favorece a presença do carrapato transmissor. Ele reforça que o reconhecimento precoce dos sintomas é essencial para o tratamento. “A febre maculosa é causada por uma bactéria de alta letalidade. Quem for picado pelo carrapato e apresentar sintomas como dor de cabeça, febre e dor no corpo deve procurar imediatamente o posto de saúde para realizar o exame de sangue e confirmar o diagnóstico”, orienta o coordenador.
Apesar de Minas Gerais ser considerada área de risco, Manhuaçu ainda não registrou casos confirmados da doença. Mesmo assim, a Vigilância Ambiental mantém ações de orientação e prevenção junto à população, principalmente em comunidades rurais.
Leonardo ressalta que os moradores devem manter os terrenos limpos e organizados para reduzir a presença do carrapato: “É importante manter a roça ou o quintal capinados, retirando o mato seco e deixando o solo limpo. Quando a área for muito grande, o ideal é limitar o espaço ao redor das casas com pedras, cascalhos ou cercas, impedindo a circulação dos carrapatos”, explica.
A orientação também vale para pessoas que frequentam sítios, trilhas e áreas próximas a rios. O uso de roupas que cubram braços e pernas, além da inspeção do corpo após as atividades, ajuda a evitar o contato com o transmissor.
A Vigilância Ambiental reforça que a prevenção depende de hábitos simples de higiene e manejo do ambiente, reduzindo a presença do carrapato-estrela e, consequentemente, o risco de febre maculosa na região.
Lorena Correia – Tribuna do Leste
 
				 
             
					


